No último fim de semana 230 mil peixes nativos foram soltos nos rios Piquiri e Ivaí. Um total de 2,6 milhões de peixes foram adquiridos pelo Governo do Estado e 840 mil devem ser soltos ainda neste ano nas Bacias Hidrográficas do Paraná. O projeto Rio Vivo, do Governo do Estado, atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas bacias hidrográficas do Paraná. O número foi alcançado no último fim de semana, com a soltura de 230 mil unidades nos rios Piquiri e Ivaí. A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), responsável pelo projeto, adquiriu 2,6 milhões de peixes nativos e, além da quantidade que já repovoa rios do Estado, outros 840 mil serão incorporados à fauna aquática do Estado até o fim deste ano. A ação é possibilitada pela Resolução Sedest número 10/2021, que normatiza o repovoamento com peixes nativos das bacias dos rios Paraná, Paranapanema, Ivaí e Iguaçu. A normativa foi desenvolvida pela Superintendência da Pesca e Bacias Hidrográficas do Paraná, vinculada à Sedest. Os eventos de soltura de peixes nativos têm a participação da sociedade civil, especialmente de estudantes e pessoas da terceira idade, e são acompanhados de plantio de árvores nativas nas margens dos rios. “O projeto Rio Vivo ganhou este nome porque quando o peixe sobrevive na água, é porque ela está limpa”, explica o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes. “É um projeto completo, que promove o repovoamento dos rios, para compensar os peixes retirados pelos pescadores para sua sobrevivência, e que também promove a educação ambiental. Estamos plantando os frutos que as futuras gerações irão colher”, destaca o secretário. O Rio Vivo também apoia torneios de pesca em que os participantes, além de soltar peixes e plantar árvores, recolhem os resíduos sólidos das águas. O secretário Márcio Nunes lembra, ainda, que a ação integra a política de sustentabilidade da pasta ambiental do Estado. “A ONU e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico disseram que no Brasil o Paraná é o estado com melhores praticas ligadas ao meio ambiente, um reconhecimento nacional e internacional”, disse. ESPÉCIES - Os peixes nativos que agora integram os rios Piquiri e Ivaí foram soltos no rio Piquiri, município de Assis Chateaubriand (região Oeste) e rio Ivaí, em Querência do Norte (Noroeste). Entre as espécies estão lambari, piau, dourado e pintado. “É um projeto que está dando certo. Está recuperando nossas bacias e dando um novo olhar para o Paraná, que tem essa vocação para pesca profissional e esportiva”, destacou o superintendente da Pesca e Bacias Hidrográficas do Estado, Francisco Martin. “São peixes que estão na medida certa para entrarem na natureza. Não são pequenos demais para virarem presas e não ficaram grandes demais a ponto de perderem a capacidade de caçar”, completou. Em Assis Chateaubriand, o evento contou também com a parceria do Rotary Club da cidade, no Distrito 4640, que contribuiu com a soltura de mais 35 mil pacus no rio Piquiri. Para o presidente da instituição, Wyllian Gongora, esta é uma ação para perdurar. “Cada um fazendo seu esforço e sua parte, com ações voluntárias, vamos colocar mais de 500 peixes no rio Piquiri e agora contamos com a parceria do Estado”, afirmou. Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Projeto Rio Vivo atinge a marca de 1,76 milhão de peixes nativos soltos nas Bacias Hidrográficas do Paraná - Foto: Alessandro Vieira Fonte: https://www.sedest.pr.gov.br/Noticia/Projeto-Rio-Vivo-chega-marca-de-176-milhao-de-peixes-nativos-soltos-nas-bacias
Comunidade e voluntários Banco do Brasil participaram de uma ação de plantio de mudas nativas do Cerrado, na manhã deste sábado (26). A iniciativa aconteceu no Parque das Garças em comemoração à Semana Mundial da Água, marcando também o lançamento oficial do projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá que aconteceu nessa sexta-feira (25). O evento contou com a participação de mais de 400 pessoas. Na ocasião, diversas espécies como peroba, copaíba, ipês, pau santo, buriti e cajuzinho do cerrado foram plantadas, reforçando a importância da educação ambiental bem como da contribuição de todos para manter a preservação dos Parques e Unidades de Conservação da orla do Lago Paranoá que recebem as intervenções de recuperação mediante a recomposição da vegetação nativa. Rosane Carneiro frequenta o Parque das Garças e mora na região. “Estava fazendo caminhada com meu esposo e percebemos a ação de plantio. Ficamos muito felizes em saber que o Instituto Espinhaço desenvolve esse tipo de projeto não apenas aqui, mas em diversos lugares do Brasil. Sempre gostei muito da natureza, preservar as espécies nativas é preservar a nossa riqueza. Gostei muito de participar, estou encantada!”, afirma. Já o casal Pablo Vaz e Virgínia Messias fazem parte dos voluntários BB e aproveitaram a oportunidade para passear com o filho e curtir o momento em família. “Já participamos de outros tipos de ações como voluntários, mas participar do plantio de árvores é a primeira vez.”, conta Pablo. “Hoje decidimos trazer nosso filho, Lucas, para ele ver e ajudar com o plantio. A iniciativa é muito importante, assim podemos dar o exemplo para que ele entenda que precisamos cuidar da natureza, porque precisamos do planeta vivo. É um cuidado para o próprio futuro dele, para o futuro dos filhos dele”, acrescenta Virgínia. Recupera Cerrado O Recupera Cerrado é um projeto de recuperação ambiental da Orla Norte do Lago Paranoá, mediante o plantio de espécies do Cerrado, desenvolvido com recursos na ordem de R$ 1,2 milhão provenientes de compensação florestal. É uma realização do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e do Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Fundação Banco do Brasil e execução do Instituto Espinhaço. O objetivo é garantir a segurança hídrica, a biodiversidade e o engajamento socioambiental integrado, com base nas ações de conscientização e preservação ambiental devido aos desgastes naturais e histórico de uso e ocupação. Com informações da Sema Fonte: https://www.ibram.df.gov.br/comunidade-participa-de-plantio-voluntario-na-orla-do-lago-norte/
O concurso teve 130 vagas em diversas funções para atender as demandas dos 21 Escritórios Regionais do IAT. Esse foi o primeiro processo seletivo do instituto em 30 anos. Os candidatos aprovados no concurso público do Instituto Água e Terra (IAT) iniciam suas atividades na próxima sexta-feira (01). Nesta segunda-feira (28), 105 dos 112 convocados se apresentaram ao Departamento de Recursos Humanos do órgão para tomar posse e se tornarem efetivamente funcionários públicos. Esse foi o primeiro processo seletivo do instituto em 30 anos. O IAT é um órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), que tem como missão proteger, preservar, conservar, controlar e recuperar o patrimônio ambiental paranaense, buscando melhor qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável com a participação da sociedade. “Três décadas sem contratação e a defasagem é grande. Estamos reequipando o instituto para conseguir dar celeridade às inovações que estamos implantando no Estado”, destacou o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Márcio Nunes. O IAT foi criado em 2019, ao unificar diversos institutos ambientais em um único órgão – Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto das Águas (ÁGUASPARANÁ) e Instituto de Terras, Cartografia e Geologia (ITCG). “Antes, cada um tinha sua função e os processos demoravam muito tempo para serem analisados. Juntamos todos os órgãos que cuidam do meio ambiente para trabalhar de maneira unificada e com mais eficácia”, destacou o secretário. Hoje, o IAT atua de maneira conjunta, através de diretorias, nos processos de licenciamento e outorga, patrimônio natural, saneamento ambiental e recursos hídricos, gestão territorial, e administrativo e financeiro. NOVA CHAMADA – O concurso teve 130 vagas em diversas funções para atender as demandas dos 21 Escritórios Regionais do IAT. Do total de vagas disponibilizadas, 18 não foram preenchidas por falta de aptidão em uma das etapas. Elas devem ser preenchidas após segunda chamada a ser realizada pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), empresa contratada para a realização do concurso público. O anúncio das próximas chamadas deve ser acompanhado pelos candidatos aqui. DEFASAGEM – O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, destacou que os novos profissionais vão atuar em diversas funções para dar celeridade aos processos e atender a população paranaense. “Vamos atender de forma segura e com uso da técnica as necessidades do instituto com relação ao licenciamento, monitoramento, fiscalização, outorga pelo uso da água, que são grandes demandas da sociedade paranaense, especialmente do setor produtivo”, disse. O processo de contratação de novos servidores efetivos também sofreu o impacto da pandemia do Covid-19. As provas ficaram suspensas de fevereiro de 2020 a julho de 2021 devido às exigências sanitárias. O secretário da Administração e da Previdência, Marcel Micheletto, afirma que foi feito um grande esforço para dar prosseguimento ao processo de seleção. “Sendo responsável pela Secretaria que rege o núcleo de concursos, desde que tomei posse estive ciente da necessidade do IAT em receber esses servidores. Estamos muito satisfeitos em dar mais esse passo para melhorar os serviços que oferecemos para a sociedade”, afirmou. OPORTUNIDADE – Aos 32 anos de idade, o engenheiro químico Gimerson Weigert Subtil conta que aproveitou o período de isolamento social para se preparar. Ele vai atuar no Escritório Regional de Cornélio Procópio. “Eu já vinha acompanhando o IAT e a expectativa do concurso há muito tempo. Eu já tinha noção que gostaria muito de trabalhar nesse órgão, pois desde a graduação já gostava muito da área ambiental”, afirmou. Natural de União da Vitória, no Sul do Estado, Michele Maidel, de 33 anos, vai atuar como engenheira química em Curitiba. Desempregada e concurseira, ela conta que sentiu alívio quando o concurso foi retomado no Paraná. “Eu já estava na área de concursos e o órgão ambiental sempre me chamou a atenção desde criança. Sempre me preocupei com a sustentabilidade e o melhor aproveitamento de recursos públicos. Quando atuei dentro da indústria química, tive contato com a legislação e isso me chamou a atenção”, destacou. Victor Hugo Guedes Silva, de 27 anos, já atuava no Escritório Regional do IAT em Cascavel como residente técnico e bolsista e agora se torna um servidor público efetivado como geólogo. “Já entramos com uma pratica e conhecimento sobre como funciona o órgão. Trabalhamos com muitas coisas distintas. Eu trabalho com posto de combustível, contaminação do solo, pedreiras envolvendo a questão do basalto, entre outras coisas. Posto de combustível gera muito passível ambiental, onde trabalhamos em conjunto com engenheiro químico”, disse. FUNÇÕES – Os novos servidores são das áreas de técnico de manejo e meio ambiente (17), engenheiro químico (19), engenheiro florestal (15), engenheiro agrônomo (20), geólogo (7), biólogo (7), químico (5), engenheiro civil (15), sociólogo (1), geógrafo (3), arquiteto (2) e médico veterinário (1). A próxima chamada para preencher as 130 vagas anunciadas são nas funções de engenheiro florestal (01), técnicos de manejo e meio ambiente (09), engenharia civil (02), engenharia cartográfica (04), biologia (01) e geologia (01). Foto: Alessandro Vieira Foto: Alessandro Vieira Foto: Alessandro Vieira Foto: Alessandro Vieira Foto: Alessandro Vieira Foto: Alessandro Vieira Foto: Alessandro Vieira Foto: Alessandro Vieira Fonte: https://www.sedest.pr.gov.br/Noticia/Aprovados-em-concurso-do-IAT-comecam-trabalhar-na-proxima-sexta-feira#&gid=1&pid=1
Ações pioneiras que promovam a sustentabilidade do ambiente de trabalho e do cotidiano dos servidores públicos distritais. Esse foi o tema de destaque no I Fórum de Sustentabilidade do Distrito Federal, realizado nesta terça-feira (29) no auditório da Escola de Governo (Egov). Na cerimônia, o primeiro escalão do Governo do Distrito Federal esteve presente: os secretários Itamar Feitosa (Economia), Mayara Rocha (Desenvolvimento Social), Adriana Faria (Valorização e Qualidade de Vida), Roberto Andrade (Projetos Especiais), além do diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Raimundo Ribeiro e da subsecretária de Meio Ambiente, Maria Silva Rossi. As autoridades plantaram uma muda de ipê amarelo no jardim da Escola de Governo como um gesto concreto em prol do meio ambiente. Plantio com Marcus Paredes (D) e demais autoridades O Brasília Ambiental foi representado pelo chefe da Unidade de Educação Ambiental (Educ), o servidor Marcus Paredes, que proferiu a palestra A Educação Ambiental para a sustentabilidade. Na abertura do evento, Paredes também participou do ato simbólico do plantio de muda. A secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida, Adriana Faria, afirmou que o objetivo do fórum é dar visibilidade ao tema no universo do servidor. “Acreditamos que eles podem ser grandes conscientizadores e mobilizadores sociais porque têm uma capacidade enorme de envolvimento com o tema”, afirmou. Para a gestora, o fórum vai marcar um novo momento no GDF. “Esse é o primeiro de muitos outros debates que vamos realizar. Queremos organizar pelo menos um por ano”, completou. Anfitriã do evento, que contou com a participação de cerca de 60 servidores, a diretora executiva da Escola de Governo, Juliana Tolentino, ratificou as palavras da secretária. “Estamos assumindo o compromisso de reforçar a capacitação de servidores com temas voltados ao meio ambiente e sustentabilidade”. Segundo ela, não há mais tempo a perder. “Falar de sustentabilidade é falar do presente e do futuro. É falar de conscientização para que as gerações futuras não sejam prejudicadas”, explicou. O secretário de Economia, Itamar Feitosa, elogiou a iniciativa e reforçou que após a pandemia da covid-19 a situação ficou ainda mais delicada. “Passamos um tempo em que as pessoas estavam com muito medo de morrer e tudo era incerto. Agora, o mundo volta à normalidade e precisamos retomar debates importantes como a sustentabilidade”, disse. "Sustentabilidade salva e quem mais sofre com a escassez de recursos naturais e a falta de cuidado com o lixo são as pessoas em vulnerabilidade”, afirmou a primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Para ela, o fórum, com envolvimento dos servidores públicos, vai trazer debates importantes e necessários. “É um trabalho formiguinha, mas o Governo do DF já mostrou para o mundo todo que a gente tem ações pioneiras e elas podem servir de exemplo para o Brasil e para o mundo”, completou. Para o diretor presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, a iniciativa de envolver os servidores é um grande passo em busca de uma maior conscientização da população. “É necessário que nossos agentes, as pessoas públicas, saibam informar porque são eles que vão levar a informação para a população”, afirmou. Todos os órgãos participantes se comprometeram a assinar uma carta de intenções com nove proposições de trabalho e incentivo em prol do meio ambiente: Tornar o Fórum de Sustentabilidade do DF um evento anual permanente e mais abrangente, ou seja, que envolva mais protagonistas nos debates referentes à sustentabilidade; Estimular debates relacionados ao tema sustentabilidade, nas instituições de ensino superior, médio e fundamental, públicas e particulares; Capacitar agentes públicos para atuarem como multiplicadores na temática da sustentabilidade no serviço público; Produzir e disponibilizar material ecopedagógico para apoio aos professores, educadores e multiplicadores de Educação Ambiental (EA) dos programas como Eu Amo Cerrado, Parque Educador e outros; Viabilizar e incentivar programas de educação ambiental no processo de licenciamento ambiental no DF, por meio do programa Educação pede Licença ou outros; Instituir o Painel de Indicadores da Sustentabilidade do DF como ferramenta de transparência e de qualificação do planejamento e da gestão no DF, tendo instrumentos como o Plano de Adaptação traduzidos no painel; Aprimorar e consolidar o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) como plataforma de inteligência territorial-ambiental, de acesso público, gratuito e intuitivo a toda a sociedade, sobre dados e informações acerca da construção da sustentabilidade no DF; Incorporar, nos instrumentos de planejamento, como o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), atualmente em revisão, os riscos ecológicos da perda de serviços ecossistêmicos, para que o território tenha os usos definidos de forma sustentável; Fomentar parcerias entre instituições públicas e entidades privadas civis, organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) e institutos de educação ambiental ou de preservação do meio ambiente. Com informações da Egov Fonte: https://www.ibram.df.gov.br/brasilia-ambiental-participa-de-forum-de-incentivo-dos-servidores-com-a-sustentabilidade/
Com o recurso referente aos primeiros pagamentos da multa pela Petrobras, o Governo do Estado vai intensificar projetos e programas estaduais para recuperação e conservação do meio ambiente. Serão, neste momento, R$ 441 milhões destinados a futuros investimentos nos municípios. O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário Marcio Nunes anunciaram nesta terça-feira (29) um grande pacote de investimento em ações ambientais e desenvolvimento sustentável. Os recursos serão aplicados em diferentes projetos verdes nos próximos meses. Um deles é o investimento de R$ 109 milhões para 284 municípios. Os recursos são oriundos de emendas parlamentares e do Tesouro do Estado. Deste total, R$ 17,8 milhões são para a construção de parques urbanos em regiões de fundo de vale. Outros R$ 60,63 milhões permitirão a compra de 206 veículos, entre cinco diferentes tipos de caminhões, para equipar a Patrulha Ambiental. Serão ainda mais 18 kits para barracão de recicláveis (R$ 2,93 milhões); 21 trituradores de galhos (R$ 2,38 milhões); sete barracões para coleta seletiva (R$ 3,25 milhões); sinalizações turísticas (R$ 494 mil); programa de castrações de cães e gatos (R$ 8,8 milhões); tubos para galerias pluviais em Enéas Marques, no Sudoeste (R$ 210 mil); e 20 poços artesianos (R$ 4,35 milhões). “São investimentos para ajudar na administração do dia a dia das cidades, o que desafoga o orçamento dos municípios e resulta em mais qualidade de vida para a população”, afirmou Ratinho Junior. ORLA – Além disso, o governador autorizou o início das obras de recuperação da orla de Matinhos, no Litoral, em abril. O investimento apenas nesta primeira etapa da revitalização é de R$ 314,9 milhões. “A revitalização da orla de Matinhos é uma das maiores obras da história do Paraná, algo que vai mudar o Litoral de patamar, atraindo mais turistas, mais investimentos e mais geração de emprego e renda. Claro, sempre com o foco na preservação do meio ambiente”, disse. A atual etapa do projeto prevê intervenções em 6,3 km, do Morro do Boi até o Balneário Flórida, com engorda da faixa de praia por meio de aterro hidráulico; colocação de estruturas marítimas semirrígidas; canais de macrodrenagem; redes de microdrenagem; revitalização urbanística da orla marítima; pavimentação e recuperação de vias; e plantio e reflorestamento de restinga. O prazo estimado de conclusão é de 32 meses, com a abertura de 350 empregos diretos e outros 1,4 mil indiretos. A previsão é que a segunda etapa de obras comece logo na sequência. Ela ainda está na fase de licenciamento ambiental. O orçamento estimado é de R$ 124,75 milhões e contempla a recuperação de 1,7 quilômetro entre os balneários Flórida e Saint Etienne. “Vamos cuidar e recuperar o meio ambiente, evitar erosão costeira, enchentes e doenças, e transformar o Litoral em um dos locais mais bonitos do Brasil para alavancar o turismo no Estado”, destacou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes. ACORDO COM A PETROBRAS – Além dos recursos próprios, o Estado detalhou a utilização dos recursos referente aos primeiros pagamentos da multa pela Petrobras. O Governo do Estado vai intensificar projetos e programas estaduais para recuperação e conservação do meio ambiente. Serão R$ 441 milhões em termos de interesse que devem ser firmados com os municípios para futuros investimentos. O valor total da indenização a ser paga pela estatal e que ficará no Paraná é de R$ 930 milhões – restam duas prestações a serem quitadas pela empresa. Entre as ações previstas estão o combate a incêndios florestais, coletas de resíduos recicláveis e não recicláveis, resíduos de construção civil e esgotamento sanitário por parte da Patrulha Ambiental. Há, ainda, construção de parques urbanos, controle de erosão e perfuração e instalação de poços artesianos, entre outros. Também com base nos recursos pagos pela Petrobras, o Estado promoverá chamamento público de R$ 120 milhões para contratação de ONGs, universidades e municípios para elaboração de projetos de recuperação ambiental. Os eixos temáticos são: implementação de espaços territoriais especialmente protegidos relacionados à conectividade conservação da água e das florestas; promoção do consumo sustentável e da educação ambiental; e ações de manejo e gestão dos resíduos sólidos e proteção da fauna. SERVIDORES – O governador ainda deu posse a 112 novos servidores que vão trabalhar no Instituto Água e Terra (IAT). A remuneração varia entre R$ 1.554,33 e R$ 3.730,42, mais bonificações, de acordo com as funções. “Eram mais de 30 anos sem concurso público, o que tornou o quadro do IAT defasado em razão de aposentadorias, falecimentos e exonerações. Essas contratações permitirão ao Estado requalificar os escritórios regionais”, disse Nunes. Foto: Gilson Abreu/AEN Foto: Gilson Abreu/AEN Foto: Gilson Abreu/AEN Foto: Gilson Abreu/AEN Foto: Gilson Abreu/AEN Foto: Gilson Abreu/AEN Foto: Gilson Abreu/AEN Foto: Gilson Abreu/AEN Foto: Gilson Abreu/AEN Foto: Gilson Abreu/AEN Fonte: https://www.sedest.pr.gov.br/Noticia/Novo-pacote-de-investimentos-ambientais-engloba-parques-reciclagem-e-veiculos
Em cerimônia realizada na quarta-feira (30), no Salão Nobre do Palácio Buriti, 16 órgãos e entidades da administração pública do GDF que se destacaram no desenvolvimento de boas práticas de governança receberam o Selo Qualivida. É a primeira vez que o governo concede essa certificação, uma iniciativa da Secretaria de Economia (Seec), idealizada pela Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali). O Instituto Brasília Ambiental foi contemplado com o troféu pelo desenvolvimento de dois projetos voltados à qualidade de vida de seus servidores: o Ciclo de Palestras – Compartilhando Saberes e a Semana da Saúde e Segurança do Trabalho. O prêmio foi entregue a chefe de gabinete do Instituto, Luciana de Carvalho e as servidoras Ionise Cavalcante, Patrícia Duarte e Mônica Carvalho, representando a Comissão Permanente de Qualidade de Vida da autarquia. O Selo Qualivida foi instituído por meio do Decreto nº 42.375, de 9 de agosto de 2021, e atesta o empenho do órgão ou entidade da administração pública do DF em atividades que promovam qualidade de vida no trabalho e valorização do servidor. As categorias foram estabelecidas com base em critérios de pontuação em cinco eixos temáticos: Saúde e bem-estar, Profissional, Estrutura, Estima e Pessoal. Além da autarquia ambiental também foram agraciados com a primeira edição do Selo Qualivida as secretarias de Educação (SEE), Casa Civil, Saúde (SES), Segurança Pública (SSP), Desenvolvimento Social (Sedes) e de Obras e Infraestrutura; a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), o Detran, as polícias Civil e Militar do DF, a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev), a Administração do Plano Piloto e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). Saberes – O Brasília Ambiental lançou o projeto Ciclo de Palestras em 2019, com o intuito de incentivar a troca de conhecimento e favorecer a integração com a sociedade, por meio da apresentação dos trabalhos de servidores afastados para participar de programa de pós-graduação stricto senso. E neste ano de 2022, o projeto está inaugurando uma nova fase, dando a oportunidade da apresentação de outros tipos de trabalhos, além dos acadêmicos. Saúde – A Semana da Saúde e Segurança do Trabalho é realizada anualmente e tem a finalidade de conscientizar os servidores e colaboradores do órgão sobre a importância da prevenção e de uma boa qualidade de vida no trabalho, por meio de palestras, orientações de profissionais ligados à saúde e educação física, mostras de produtos sustentáveis, comida natural e massoterapia. Já foram realizadas nove edições do evento que, com a pandemia, teve que se reinventar, sendo as duas últimas totalmente online, com a transmissão de palestras pelo canal do Brasília Ambiental no YouTube. Com informações da Seec Fonte:https://www.ibram.df.gov.br/brasilia-ambiental-e-agraciado-com-selo-qualivida/
Sema e IDH firmam parceria para regularização ambiental - Foto por: Divulgação IDH A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) publicou instrução normativa com regras para a inserção dos imóveis rurais no Sistema Mato-grossense de Cadastro Ambiental Rural (SIMCAR), e os critérios e procedimentos que norteiam as análises dos especialistas do órgão ambiental. A Instrução Normativa nº 03 de 25 de março de 2022 é um guia completo com todas as informações necessárias aos interessados em cadastrar novas áreas, e também complementar processos que já estão inseridos no sistema. Conforme o superintendente de Regularização e Monitoramento Ambiental da Sema, Felipe Klein, a normativa lança luz sobre todos os detalhes da análise realizada pelo órgão ambiental, os documentos necessários, os protocolos de qualidade técnica e os prazos. "Detalhamos procedimentos que devem ser observados tanto pelo produtor, quanto pelos especialistas da Sema. O objetivo é receber informações mais claras para analisar, e conseguir o maior índice de aprovação destes cadastros", explica. Instrução Normativa O documento detalha os dados cadastrais do possuidor de imóvel rural, do responsável técnico, do imóvel rural, a distribuição e análise técnica do CAR, das áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal, consolidadas, de uso restrito, licenciamento e termo de compromisso de regularização ambiental, retificação do CAR e junta revisora. A instrução detalha que a análise técnica do CAR consiste na apreciação de todas as etapas do SIMCAR: objetivo, propriedade, interessado, responsável técnico, dominialidade, resumo. A distribuição dos cadastros para análise e validação será realizada pelo sistema de modo automático aos analistas, considerando a ordem cronológica, a ordem de prioridade e o nível de complexidade, nos termos dos arts. 19 e 20 do Decreto Estadual nº 1.031/2017. A normativa trata também da obrigação de fazer o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e Termo de Compromisso de Compensação (TCC), e deixa claro que a necessidade de regeneração, recomposição e a compensação e áreas desmatadas ilegalmente são imprescritíveis. A análise feita pelos técnicos da Sema será em fase única, e o cadastro só será validado quando não houver mais nenhuma pendência de documentação, com o Plano de Regularização Ambiental. Acesse a Instrução Normativa Completa CLICANDO AQUI. Fonte: http://www.sema.mt.gov.br/site/index.php/sema/noticias/5803-instru%C3%A7%C3%A3o-normativa-da-sema-mt-orienta-produtores-quanto-ao-cadastro-ambiental-rural
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) oferece, até o dia 15/4, vagas para o Programa Voluntário Ambiental na Reserva Biológica (Rebio) Estadual de Araras, localizada nas cidades de Petrópolis e Miguel Pereira. São oferecidas onze posições para diversas áreas de atuação como educação ambiental, comunicação, produção cultural e apoio ao monitoramento ambiental e à pesquisa científica. Interessados devem se inscrever por meio de formulário online, disponível no edital, ou pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, na sede da unidade de conservação. Os documentos necessários são a ficha de inscrição devidamente preenchida e as cópias da carteira de identidade, CPF, comprovante de residência, comprovante de habilitação profissional e Curriculum Vitae. Após análise da documentação enviada e currículo, os candidatos pré-selecionados serão convocados para entrevista presencial ou por videoconferência. Confira o Edital aqui. O Programa Voluntário Ambiental tem como objetivo aproximar os cidadãos das práticas sustentáveis na gestão do meio ambiente, promovendo a sensibilização e o aprendizado sobre questões ambientais e o intercâmbio de experiências com os profissionais da área. Sobre a Rebio Araras A Reserva Biológica Estadual de Araras foi criada em 1977, e abriga e protege diversas espécies raras, vulneráveis, endêmicas e ameaçadas de extinção da fauna e da flora, em seus 3.862 hectares de Mata Atlântica nos municípios de Petrópolis e Miguel Pereira. Lá são protegidas cerca de 110 nascentes e 100 km de extensão de cursos hídricos. A reserva somente recebe visitas de cunho educacional ou para a realização de pesquisas científicas, mediante autorização prévia. Fonte: http://www.inea.rj.gov.br/inea-oferece-vagas-de-voluntariado-ambiental-em-petropolis-e-miguel-pereira/
O governo do Rio Grande do Sul publicou, no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (30/03), o Decreto nº 56.437, sobre o Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas, que visa a promoção da discussão e a proposição de ações governamentais voltadas à mitigação, à minimização e à adaptação às mudanças climáticas globais. O documento traz as competências do fórum, a estrutura, além dos órgãos e entidades que indicarão representantes. Para acessar a publicação no DOE, clique aqui. O Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas será presidido pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e contará com a participação de outras 12 secretarias, além da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), uma das vinculadas da Sema. Entidades como Assembleia Legislativa (Alergs), Ministério Público Estadual (MPE) e Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), serão convidadas a participar da plenária. “A reativação do fórum era um dos compromissos assumidos pelo Governo do Estado que estamos entregando. A partir de agora, diversos atores da sociedade poderão discutir soluções viáveis para se atingir as metas assumidas na COP26, de redução da emissão dos gases de efeito estufa”, reforçou o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, em uma das suas últimas agendas antes de retornar à Assembleia Legislativa como deputado estadual. Compete ao fórum o acompanhamento da implementação da Política Gaúcha sobre Mudanças Climáticas e a elaboração do Plano Estadual sobre Mudanças Climáticas, de acordo com as políticas públicas nacionais sobre o assunto, o estímulo das atividades e programas que visam a redução de emissões dos gases de efeito estufa (GEEs) e o apoio à obtenção de financiamentos de programas relacionados à mudança climática. Além disso, pretende fomentar gestões estratégicas empresariais que buscam a valorização dos ativos e a redução dos passivos ambientais, apoiar ações de educação e capacitação, divulgar e sugerir práticas para redução de impactos. A presidente da Fepam, Marjorie Kauffmann, lembrou que “a reativação do Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas será um dos pilares para que o Rio Grande do Sul avance em proposições necessárias para a proteção do meio ambiente e das futuras gerações. A agenda ambiental do governo demonstra a seriedade com que esse tema é tratado, e a Fepam estará junto nessas discussões”. Membros de Organizações Não Governamentais (ONGs), associações, entidades de classe, de ensino superior e dos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas, também serão chamados para participar dos debates. A reativação do Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas foi firmada no Decreto nº 56.347, que dispõe sobre a adesão do Estado às campanhas "Race to Zero" e "Race to Resilience" no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças de Clima, assinado em janeiro de 2022 durante o lançamento do Avançar na Sustentabilidade, que prevê investimentos de R$ 193 milhões para projetos na área ambiental. Texto: Ascom Sema/Fepam Fonte: https://www.sema.rs.gov.br/governo-publica-decreto-sobre-forum-gaucho-de-mudancas-climaticas
Foto: Divulgação/Semad Equipamentos reforçarão as ações de fiscalização e regularização ambiental no município de Viçosa, na Zona da Mata A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) fez a entrega, nesta sexta (01/04), de equipamentos para reforçar a fiscalização e a regularização ambiental no município de Viçosa, na Zona da Mata. A prefeitura recebeu uma caminhonete 4X4 e computadores que serão destinados em breve. A ação foi uma parceria com o deputado Roberto Andrade que, por emenda parlamentar, destinou R$ 217 mil. O veículo ficará à disposição do Geoplan (Georeferenciamento, Planejamento e Meio Ambiente) da Prefeitura de Viçosa, assim como os computadores que ajudarão na digitalização dos processos ambientais na cidade. O valor destinado à aquisição do veículo foi de R$170 mil e o restante à compra de 10 computadores. A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Carvalho Melo, destacou a importância da entrega do “Kit Ambiental”. “É uma forma de firmar parcerias na defesa do meio ambiente”, afirmou. Ela ressaltou ainda a importante participação do deputado Roberto Andrade, que destinou os recursos. O prefeito de Viçosa, Raimundo Nonato, disse que os equipamentos terão muita utilidade para a prefeitura. “É com grande alegria que podemos firmar essa parceria com o Governo de Minas, especialmente com a Semad”, observou. Já o deputado estadual Roberto Andrade destacou que o ritmo seguido na administração estadual permite a realização de parcerias desse tipo. Segundo ele, o veículo terá grande utilidade especialmente no licenciamento realizado na região. O superintendente de Gestão Ambiental da Semad, Diogo Soares de Melo Franco, ressaltou a importância das emendas parlamentares. “É uma forma de realizar políticas públicas e, ao mesmo tempo, dar uma destinação a verbas que são públicas”, destacou. Emerson Gomes Ascom/Sisema Fonte: http://www.meioambiente.mg.gov.br/noticias/5114-semad-entrega-equipamentos-a-prefeitura-de-vicosa-para-reforcar-fiscalizacao-e-regularizacao-ambiental
Sistemas agilizam emissão de documentos e transparência das informações O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) ampliou a oferta de serviços on-line. Processos de licenciamento ambiental e emissão de documentos são alguns dos serviços ofertados inteiramente pela internet. Segundo o diretor-presidente do órgão, Juliano Valente, a medida permite maior celeridade no atendimento. O primeiro sistema implantado no instituto, em 2019, foi a dispensa de licenciamento ambiental, que gera automaticamente a Declaração de Inexigibilidade (DI), de forma totalmente digital. A DI garante que o usuário retire, de forma automática, a sua licença ambiental sem a necessidade de avaliação humana. Por meio do endereço http://sistemas.ipaam.am.gov.br, no ícone “Declaração de Inexigibilidade – DI”, os interessados podem obter a sua manifestação do órgão sem necessidade de procedimentos burocráticos presenciais. A plataforma, on-line desde 2022, já teve mais de 3,3 mil DIs atendidas. Na mesma plataforma, a população pode verificar, em tempo real, a quantidade de DIs emitidas por meio de um painel dinâmico. Licenciamento ambiental – Atualmente, a maior demanda do Controle Ambiental segue sendo a de obtenção e acesso ao licenciamento. Para isso, o Ipaam já está em andamento com o processo de implantação de uma nova versão do sistema, que contempla a solicitação de Licenças Ambientais. O sistema informatizado tem o objetivo de ser dinâmico e interativo, utilizando bases georreferenciais que permitam realizar, automaticamente, a análise da área de localização do empreendimento. O usuário será capaz de solicitar seu licenciamento ambiental a qualquer momento, em qualquer lugar, diminuindo o tempo e ofertando mais transparência. A versão atual do sistema contempla todas as fases do licenciamento para 208 atividades realizadas em imóveis urbanos. Além disso, o sistema permite, além das solicitações, realizar análises das diversas áreas que compõem o fluxo de licenciamento ambiental, diminuindo o tempo para análise e trazendo segurança jurídica aos profissionais. A transparência do sistema garante que usuários internos e externos consigam acompanhar o status do processo, receber e atender notificações, entre outras comunicações importantes para a análise ambiental. “Vamos conseguir atender em torno de 60% das atividades passíveis de licenciamento do estado. Isso significa dizer que vai haver uma interação entre o requerente e o sistema de licenciamento do estado, de que o Ipaam é gestor. A partir daí eu vou conseguir fazer uma interação diferente da que ocorre hoje, em que o requerente tem que vir em meio físico, recebe um protocolo, entrega as documentações, e faz tudo isso em meio físico”, ressaltou Juliano Valente. Carteira de Pesca – Com o estímulo ao turismo de pesca esportiva no Amazonas, o Ipaam também procurou agilizar os processos para a retirada da Carteira de Pesca Amadora digital, tanto para atender esse público quanto para garantir o devido controle ambiental. O serviço foi implantado em 2019 e visa habilitar os pescadores a praticarem a pesca amadora, esportiva ou recreativa no estado. O processo é totalmente automatizado, e qualquer cidadão pode cadastrar, baixar o documento de pagamento e emitir a Carteira de Pesca após compensação financeira. Desde a sua implantação, mais de 2 mil carteiras foram emitidas pelo Ipaam. FOTO: Tácio Melo/Secom e Lucas Silva/Secom Fonte: http://www.ipaam.am.gov.br/ipaam-investe-em-sistemas-tecnologicos-para-informatizar-servicos-e-acelerar-atendimentos/
Equipe do IMA constata ausência do coral-sol na capital alagoana No último domingo, pesquisadores da UFAL encontraram colônias da espécie invasora no naufrágio Itapagé em Jequiá da Praia Dálet Vieira e Mariana Catanduba Com a chegada do coral-sol no litoral sul de Alagoas, as ações de monitoramento foram intensificadas. Nesta quinta-feira (31), a equipe do Gerenciamento Costeiro (Gerco) do Instituto do Meio Ambiente (IMA/AL), esteve no Porto de Maceió para a raspagem das placas de metal. E constatou que não há indícios de pólipos da espécie invasora na capital.IMA analisa das placas de monitoramento. IMA analisa as placas de monitoramento. Foto: Ascom IMA O bioinvasor compete com os organismos nativos e se sobressai, pois não possui inimigos naturais. O que leva a proliferação desenfreada dessa espécie exótica. Gerando, desse modo, impactos ambientais negativos que afetam a pesca e o turismo. Após a análise das placas, a equipe constatou que não há indícios do coral-sol. “Ao retirar as placas da água observamos que elas estão com organismos comuns da região, como esponjas e cracas. Não encontramos nenhum vestígio de pólipos do coral-sol”, explica André Felipe Bispo, biólogo e consultor ambiental do IMA. Ricardo César, coordenador do Gerco, relata que a limpeza das placas é necessária pois facilita a aderência do coral-sol, caso a espécie chegue a Maceió. “Vamos fazer a raspagem e limpeza dessas placas para deixar o ferro exposto, recolocar e instalar mais placas no Porto. E após o período de três meses, que é quando, se houver presença dos pólipos, eles estarão visíveis, recolhemos para novas análises”, expõe o coordenador. Relembre o caso No último domingo (27), pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) registraram milhares de colônias do coral-sol espalhadas pela estrutura do naufrágio histórico Itapagé, no município de Jequiá da Praia. Após esse fato, a equipe técnica do IMA e pesquisadores da UFAL, que já monitoravam a espécie invasora, reforçam medidas profiláticas e de combate. Fonte: http://www.ima.al.gov.br/equipe-do-ima-constata-ausencia-do-coral-sol-na-capital-alagoana/
Patrícia Iglecias falou sobre os avanços que o novo marco trouxe para a gestão de resíduos e destacou alguns trabalhos da CETESB, como a elaboração do inventário de resíduos sólidos urbanos do estado, a incorporação da logística reversa no licenciamento ambiental e nas discussões sobre a implantação de unidades de recuperação de energia, de tratamento mecânico biológico e uso de combustível derivado de resíduos – CDR. A diretora-presidente da CETESB, Patrícia Iglecias, participou, em 29/03, do painel “O Novo Marco Regulatório do Saneamento e a Sustentabilidade”, no segundo dia da 64ª edição do Congresso Estadual de Municípios, realizado no Convention Center, em Campos do Jordão. Neste ano, a APM – Associação Paulista de Municípios, em parceria inédita com o SEBRAE-SP, ofereceu aos gestores municipais uma programação ampliada para tratar de temas que impactam a vida das cidades, com cerca de 30 temas no Auditório Principal e mais 15 painéis diferenciados. Em sua fala inicial, Patrícia Iglecias observou que o novo marco do saneamento traz uma série de avanços para a gestão de resíduos sólidos, destacando a transparência nos gastos, que define, como condição de validade dos contratos, a necessidade de estudo que comprove a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação dos serviços, bem como as condições de sustentabilidade e equilíbrio monetário, com definição do sistema de cobrança e a composição de taxas e tarifas, e a política de subsídios. Segundo a dirigente, o novo marco do saneamento considerou renúncia de receita a não proposição de instrumento de cobrança pelo titular do serviço até julho de 2021. A renúncia de receita está sujeita a uma série de requisitos, que devem ser atendidos e cujo descumprimento sujeita o administrador público às penalidades previstas na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. “O atendimento a essas condições é auferível dentro do processo de licitação e permite que se abra a “caixa preta” do orçamento gasto com a gestão de resíduos sólidos pelos municípios”, afirmou. Outro ponto importante destacado pela diretora-presidente da CETESB foi sobre a transparência do contrato desses serviços por entidade que não integre a administração pública, o que deve ocorrer somente por meio de concessão mediante prévia licitação, não sendo mais admitido contrato de programa, convênio, termo de parceria ou outros instrumentos de natureza precária. “Aliada à transparência das contas públicas referente à gestão de resíduos, o novo marco do saneamento básico reforça o controle da prestação do serviço, por meio da exigência de mecanismos de controle social nas atividades de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços, bem como da definição de entidade responsável pela regulação e fiscalização, a qual deverá obedecer às diretrizes da ANA, que assumiu atribuições de agência reguladora da gestão de resíduos”, acrescentou. As alterações mencionadas, referentes à maior transparência, controle e efetividade dos serviços prestados, são vistas com bons olhos pela CETESB, pois tais melhorias devem propiciar maiores investimentos e melhor uso dos recursos investidos na gestão de resíduos no Estado de São Paulo e em todo o Brasil, o que é essencial para a redução dos impactos ambientais negativos gerados por esse serviço. Inventário de resíduos Em sua apresentação, destacou ainda que desde 1997 a CETESB apresenta anualmente informações sobre as condições ambientais e sanitárias das áreas de destinação final de resíduos sólidos urbanos nos municípios paulista. O Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos apresenta os resultados apurados em índices utilizados para avaliar a qualidade dos locais de disposição final dos RSU: o IQR-Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos, o IQR Valas e IQC- Índice de Qualidade de Usinas de Compostagem, além do IQT- Índice de Qualidade de Transbordo de Resíduos. Em 1997, quando a CETESB começou a fazer a avaliação da qualidade de gestão de aterros, 502 municípios dispunham seus resíduos sólidos urbanos em aterros inadequados (77,8% dos municípios). O número de municípios com disposição de RSU em aterros inadequados vem caindo ao longo dos anos, alcançando 53 municípios em 2020 (8,3% de todos os municípios paulistas), que representam 2,8% do resíduo sólido urbano gerado no Estado. “Esse avanço só foi possível com o amplo trabalho de fiscalização pela CETESB, divulgação dos resultados da fiscalização e adesão de gestores públicos e privados às orientações dadas pela CETESB para melhoria da gestão dos locais de destino do RSU”, afirmou. A PNRS reconhece no resíduo sólido reutilizável e reciclável não somente um bem econômico, importante para o setor produtivo, mas também um bem de valor social, pois é uma fonte geradora de trabalho, de renda e de cidadania. Ao invés do mero aterramento de resíduos, o reaproveitamento desses materiais propicia a movimentação da economia, como meio de geração de empregos, renda e riqueza. Dessa forma, geram-se novas oportunidades de negócio e de incorporação de inovações tecnológicas. “Por tais razões, os órgãos de fiscalização dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos não devem pautar-se somente pela verificação da adequada disposição final de rejeitos, mas sim ampliar seu escopo de atuação para estimular a adoção de tecnologias e políticas públicas que propiciem a reciclagem, a compostagem dos resíduos orgânicos e o aproveitamento energético”, disse a dirigente. Inovações normativas em CDR e compostagem Patrícia Iglecias destacou que a CETESB tem participado ativamente de eventos e grupos de trabalho sobre Unidades de Recuperação de Energia – UREs, Tratamento Mecânico Biológico-TMB e uso de combustível derivado de Resíduos-CDR, entre outros, promovendo a normatização para o licenciamento dessas novas tecnologias, como, por exemplo, a Resolução SIMA nº 47/2020, que regulamentou o preparo e a utilização de CDR de resíduos não perigosos no Estado para diversos tipos de fornos e caldeiras. Em decorrência da publicação desta Resolução, a CETESB está contribuindo com um projeto de pesquisa subsidiado pela indústria do açúcar e do álcool sobre geração de energia em biodigestores e o uso de combustíveis derivados de resíduos sólidos urbanos associados ao bagaço de cana em caldeiras da indústria sucroalcooleira. A ideia desse projeto é verificar o atendimento aos critérios ambientais para projetos que associam resíduos urbanos e agrícolas para aumentar a eficiência na geração de energia para a indústria sucroalcooleira e as áreas urbanas vizinhas. A CETESB atuou ativamente na elaboração da Resolução SIMA nº 69/2020, que dispõe sobre a dispensa de licenciamento ambiental das atividades de compostagem e vermicompostagem de resíduos orgânicos compostáveis de baixo impacto ambiental, sob condições determinadas, para promover a valorização dos resíduos orgânicos compostáveis, atendendo aos objetivos das políticas nacional e estadual de resíduos. Logística Reversa A PNRS definiu a política de logística reversa, obrigando fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores de produtos e embalagens definidos na legislação a agirem para viabilizar a coleta dos resíduos gerados após o consumo e o retorno deles ao setor empresarial, para reciclagem ou outra destinação adequada. O estado de São Paulo, em iniciativa pioneira no Brasil, incluiu a logística reversa como condicionante de licenciamento ambiental por meio da Resolução SMA nº 45/2015 e Decisão de Diretoria CETESB nº 127/2021/P – que sucedeu a Decisão de Diretoria CETESB nº 114/2019/P/C -. A demonstração da logística reversa vem sendo exigida no licenciamento desde 2018 para todas as empresas dos setores de agrotóxicos, pneus, lâmpadas, pilhas e baterias, óleo lubrificante e tintas imobiliárias, independentemente de seus tamanhos. Para os setores de eletroeletrônicos, medicamentos, filtros de óleo lubrificante, alimentos, bebidas, produtos de limpeza, higiene pessoal e cosméticos, essa exigência tem sido gradual nos últimos quatro anos, se iniciando pelos empreendimentos maiores. O Painel O painel contou, também, com a participação de Marcos Penido, secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente; Fred Guidoni, presidente da Associação Paulista de Municípios e ex-prefeito de Campos de Jordão; Geninho Zuliani, deputado federal e relator da lei que cria o Novo Marco Regulatório; Benedito Braga, diretor-presidente da Sabesp; Marcio Rea, diretor-presidente da EMAE – Empresa Metropolitana de Águas e Energia; Joaquim Leite Ribeiro Matias, diretor de Relações Institucionais da Arsesp e Roger Koeppl, diretor-presidente da YouGreen, cooperativa de gestão de resíduos. CEM O Congresso Estadual de Municípios vai ocorrer entre os dias 28 e 30 de março.A APM – Associação Paulista de Municípios realiza o seu já tradicional Congresso Estadual de Municípios, ampliado e com nova dinâmica. A 64ª edição terá como tema “O Novo Municipalismo na Construção da Democracia” e vai discutir como o protagonismo dos municípios é fundamental na construção de uma sociedade mais justa e democrática, na qual a governança e a sustentabilidade sejam o alicerce. APM A Associação Paulista de Municípios é uma das mais antigas associações de representação dos municípios, criada em 1948. Ao longo desses anos, a APM tem cumprido seu papel político na sociedade como entidade suprapartidária, assessorando os municípios nas questões técnico-administrativas, na organização dos serviços públicos e na defesa dos seus interesses, diante dos Poderes Executivos e Legislativos, do Estado e da União, em busca da emancipação política e financeira. Patrícia Iglecias explana na 64ª edição do Congresso Estadual de Municípios, realizado no Convention Center, em Campos do Jordão. FOnte: https://cetesb.sp.gov.br/blog/2022/03/29/novo-marco-do-saneamento-foi-tema-no-64-congresso-estadual-de-municipios/
O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) lança nesta quinta-feira, 31, o 23º Prêmio Fritz Müller com o objetivo de reconhecer empresas e organizações que desenvolvem projetos e iniciativas que vão além da legislação ambiental e que resultam em benefícios para o desenvolvimento sustentável. Podem participar empresas públicas e privadas, instituições, órgãos governamentais, cooperativas, ONGs, institutos e organizações que atuam em Santa Catarina, com projetos desenvolvidos no estado. As inscrições podem ser realizadas até 31 de maio pelo site: http://premios.ima.sc.gov.br/ O nome do Prêmio é uma homenagem ao famoso naturalista alemão Johann Friedrich Theodor Müller, que viveu em Santa Catarina por 45 anos. Considerado um revolucionário, estudioso do meio ambiente e precursor da ecologia, Fritz Müller foi aclamado como príncipe dos observadores da natureza. Neste ano, o prêmio tem um simbolismo ainda mais especial pois é o ano de celebração do bicentenário do homenageado. “Abrimos o período de inscrições hoje, data de nascimento do Fritz Müller, para celebrar o bicentenário e marcar esta edição especial do prêmio. Desta forma, convidamos todas as organizações que desenvolvem projetos comprometidos com a sustentabilidade e com a proteção do meio ambiente para participarem da premiação”, comentou o presidente do IMA, Daniel Vinicius Netto. O Prêmio possuí 12 categorias diferentes voltadas a projetos e ações desenvolvidos nas áreas de: Agricultura Sustentável; Conservação de Insumos de Produção (Água); Conservação de Insumos de Produção (Energia); Conservação de Recursos Naturais e da Vida Silvestre; Controle da Poluição; Educação Ambiental; Gestão Ambiental; Projetos Socioambientais; Reciclagem; Recuperação de Áreas Degradadas; Resíduos Sólidos e Turismo Ecológico e Sustentável. Inscrições e Regulamento Gratuita e on-line, a inscrição pode ser feita neste link. É necessário preencher o modelo de documento de projeto e anexar à inscrição. O case necessário para o Prêmio é um documento em extensão PDF de, no máximo, 20 páginas. O projeto deve conter uma breve descrição da empresa e os resultados do trabalho ambiental inscrito. Deve conter fotos e documentos comprobatórios. Os documentos devem ser enviados até às 23h59m do dia 31 de maio de 2022. O regulamento pode ser conferido na íntegra neste link. Prêmio Raulino Reitz A premiação também reverencia uma personalidade pela destacada atuação ambiental em Santa Catarina. O nome do Prêmio é uma homenagem ao cientista e fundador da então FATMA (atual IMA). Premiação A divulgação dos vencedores será feita pelo site do IMA e pela imprensa. A data e o local da solenidade de premiação será anunciada pelo Instituto do Meio Ambiente em momento oportuno. Fonte: https://www.ima.sc.gov.br/index.php/noticias/1891-instituto-do-meio-ambiente-de-santa-catarina-ima-lanca-o-23-premio-fritz-mueller
Conhecida como birdwatching, a observação de aves é uma atividade de baixo custo, disponível para todas as idades, que relaxa a mente e mantém o praticante em contato com a natureza, mesmo morando em centros urbanos por Wanja Nóbrega/Governo do Tocantins Em 2020, o Governo do Tocantins lançou um guia com aves do Estado - Foto: Fernando Alves/Governo do Tocantins Turismo de baixíssimo impacto ambiental, ao mesmo tempo em que proporciona uma experiência singular, a observação de aves é um segmento do ecoturismo que vem crescendo muito nos últimos anos, atraindo pessoas de todas as faixas etárias. E o Tocantins, graças à sua variedade de ambientes, é um dos locais preferidos para os amantes do chamado birdwatching. De acordo com a plataforma Wikiaves, existem 1.919 espécies diferentes da avifauna reconhecidas e catalogadas no Brasil. E dessas, o Tocantins registra a ocorrência de 650 espécies. Ou seja, um terço de todas as aves registradas no país pode ser vista no Estado, tornando-o um importante destino para os observadores de pássaros amadores ou profissionais. A explicação para tanta diversidade de aves está no mosaico de ambientes encontrados no Estado, que possui espécies tanto do bioma Cerrado, quanto da Floresta Amazônica e da Caatinga. Felipe Diego Cavalcante é fisioterapeuta e começou a observar aves por acaso. “Certa vez estava esperando minha noiva sair do trabalho, próximo à Praça dos Girassóis, em Palmas, e enquanto esperava, no final da tarde, comecei a perceber a variedade de aves que passavam por ali, mesmo sendo no centro da cidade, e aquilo me chamou atenção”, lembra. Depois de alguns dias, sempre esperando no mesmo local e vendo cada vez mais espécies diferentes, o fisioterapeuta resolveu profissionalizar sua observação. “Parece loucura, mas comprei binóculos e comecei a observar e até a fazer anotações sobre aves ali mesmo, em plena área urbana, e pensei nas possibilidades de espécies que poderiam ser vistas na zona rural”, conta Diego. Desde então, sua rotina de finais de semana tem sido levantar cedo para procurar novos lugares e ampliar a experiência. “Eu indico a observação de aves para todo mundo, pois é uma experiência única, quando você levanta cedo, procura um local afastado, como Taquaruçu ou a Serra do Lajeado, a procura de novas espécies. É revigorante”, afirma, dizendo que além dos olhos, os ouvidos dos observadores de aves também ficam treinados para os cantos diferentes que cada espécie tem. O biólogo e ornitólogo do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Marcelo Barbosa, é pesquisador e apaixonado por aves. Ele explica que a observação de aves é uma atividade em expansão em todo o Brasil e no Tocantins não é diferente. Segundo ele, o Estado apresenta algumas espécies bem importantes, que estão na lista de observadores, que vêm de longe para ver os pássaros daqui, em busca de espécies inéditas. “A maioria dos observadores vem de São Paulo, mas já recebi gente de Minas Gerais, Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Brasília”, declara Barbosa. Ele acrescenta que em praticamente todo o Tocantins é possível praticar a atividade e registrar a presença de diversas espécies. “Dependendo do observador, temos bons pontos de observação, tanto na região de Palmas e entorno, como também na região do Araguaia, Jalapão e também na região Sudeste, próximo ao município de Aurora do Tocantins, além do Cantão”, pontua o ornitólogo. De acordo com Marcelo Barbosa, todos os observadores de aves têm uma espécie preferida, aquela que encontrá-la passa a ser um ideal. “Mas, isso depende de cada observador; cada um têm suas preferências, mas claro que quanto mais rara for a ave, mas ela se torna desejada pelos observadores, como o pica-pau-da-taboca, cuja presença foi registrada no Tocantins e está ameaçada de extinção”, ilustra. Iniciação A observação de aves pode ser praticada por pessoas de qualquer faixa etária e condição socioeconômica. “Para começar é muito simples e para praticar basta ter boa vontade e, se preferir, usar binóculo ou máquina fotográfica para registrar ou ainda um celular, que pode além de fotografar, gravar também os cantos de cada pássaro encontrado”, pondera Marcelo Barbosa, completando que o mais importante para quem quer começar é disposição para acordar cedo, porque as aves têm hábitos diurnos e começam suas atividades ao nascer do sol. Barbosa orienta que para começar a praticar o birdwatching não precisa viajar ou procurar locais afastados, devendo priorizar inicialmente a praça de seu bairro ou até mesmo o quintal. Aos poucos, o observador pode ir evoluindo e procurando cada vez mais locais onde há incidência de outras espécies. Felipe Stephanes é estudante de geologia e trabalha como designer gráfico. Há dois anos, no início da pandemia, ganhou uma máquina fotográfica. Passou então a registrar aves e a atividade virou, inicialmente, um hobby, e se tornou uma paixão. “Sempre morei em locais pequenos, afastados da cidade e, mesmo trabalhando com tecnologia, sair para caminhar e observar pássaros não foi um problema para mim, mas, sim, um momento de descanso e paz”, define Stephanes. Ele garante que nunca teve muito interesse por aves, mas quando começou a fotografá-las e a perceber a enorme variedade de espécies, cada uma com suas cores, tamanhos e cantos, isso o deixou fascinado e ele não conseguiu mais parar. “É como se fosse uma coleção; sou muito viciado em colecionar coisas, então fotografar e catalogar aves virou para mim uma coleção, que eu quero aumentar cada vez mais”, ilustra. A maior parte das aventuras de Stephanes foi realizada no entorno de sua própria casa, na região de Bom Jesus do Jaú ou Serra do Carmo, zona rural de Palmas . “Eu costumo sair quase todos os dias, a partir das 16 horas, a pé ou de bike; às vezes vou pela manhã, alternando os locais para ter mais chance de observar espécies diferentes ou espécies que estão chegando e passando por ali pela primeira vez”, ensina o observador. Exposição Com o objetivo de compartilhar suas experiências na observação de pássaros, Felipe Stephanes abriu em março uma exposição onde compartilha 20 fotos artísticas de aves da região registradas por ele. A exposição, que segue aberta até 8 de abril, na sala de exposição do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, em Palmas, e também no site www.curtapalmas.com, da Fundação Cultural de Palmas. Na exposição, o estudante e designer apresenta desde aves endêmicas e migratórias do Chile até do Norte do Canadá, até outras nativas do Cerrado. Todas as fotografias da exposição foram tiradas na área rural de Palmas, nos últimos quatro meses. As imagens serão acompanhadas de uma trilha sonora com o canto das aves retratadas, além de uma ficha técnica com informações sobre a espécie. Stephanes diz que um dos momentos mais emocionantes vividos por ele foi quando estava caminhando numa trilha e parou para escutar as aves. “Na época eu só olhava para cima, achando que as aves estavam sempre no alto, mas quando olhei para ver onde eu estava, avistei uma ariramba-de-cauda-ruiva a dois metros de mim, cantando baixinho”, lembra. Ele prossegue dizendo que se encantou com a beleza do pássaro e precisou ter muito controle dos movimentos para conseguir se abaixar e regular a câmara fotográfica sem espantá-la. “A foto estará na exposição e eu a considero a mais bonita de todas”, opinou. Ele conclui dizendo que “meu sonho é encontrar o pica-pau-da-taboca, também conhecido como obrieni, espécie ameaçada de extinção, famosa pela música Rio do Coco, do cantor Lucimar”. Guia Em 2020, o Governo do Tocantins lançou o Guia de Campo – Aves do Tocantins, com o objetivo de auxiliar observadores de aves, especialmente os iniciantes, na identificação de pássaros em campo e em pesquisas sobre a avifauna do Estado. O guia possui informações sobre a prática para quem quer ser observador de aves, além de uma breve amostra de espécies que podem ser encontradas. O guia está disponível para downloads no link História Segundo a literatura especializada, o birdwatching teve início ainda no século XIX, na Europa, e depois de espalhou e ganhou adeptos em todo o mundo. No Brasil, a atividade já era praticada há décadas, mas se tornou mais conhecida já no início dos anos 2000, quando passou a virar, inclusive, tema de eventos especializados, como o Avistar Brasil. Edição: Lidi Moreira Conforme a plataforma Wikiaves, existem 1.919 espécies diferentes da avifauna reconhecidas e catalogadas no Brasil - Fernando Alves/Governo do Tocantins Tocantins é um dos locais preferidos para a prática de birdwatching - Fernando Alves/Governo do Tocantins Há ocorrência de 650 espécies em território tocantinense - Fernando Alves/Governo do Tocantins Fonte: https://www.to.gov.br/naturatins/noticias/tocantins-e-um-dos-locais-preferidos-para-os-observadores-de-aves/qa2kxlk9qxr
O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA), prorrogou por meio da Portaria 54/2022, por mais 180 dias o prazo para a regularização dos dispositivos de geoposicionamento para veículos limpa-fossa que atuam em Santa Catarina. Agora, os empreendedores terão até 11 de julho de 2022 para operar com os dispositivos homologados pelo IMA. Com a medida, o Instituto realizará abordagens orientativas em transportadores e destinadores destes resíduos, além de convidar outras empresas para participar do processo de homologação de dispositivos com a remoção da cláusula de necessidade de domicílio catarinense, mantendo as exigências de suporte técnico em 24 horas. Mas atenção! Desde 2017 é obrigatória a instalação de dispositivos de geoposicionamento nestes veículos, conforme obrigatoriedade na Instrução Normativa 50, ainda que não homologados pelo IMA. Confira os dispositivos já homologados no IMA, bem como o procedimento para realizá-lo, na página: https://rastreamento.ima.sc.gov.br/limpafossas-rastreadores Fonte: https://www.ima.sc.gov.br/index.php/noticias/1897-ima-prorroga-prazo-para-regularizacao-de-dispositivos-de-geoposicionamento-de-veiculos-limpa-fossa-2
Por ASCOM Equipe da Semas esteve na região ouvindo demandas das 12 comunidades quilombolas representadas pela Federação das Organizações Quilombolas de Santarém Representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) participaram em Santarém, no Oeste do Pará, da reunião com lideranças de 12 comunidades quilombolas, na sede da Federação das Organizações Quilombolas de Santarém (FOQS). As lideranças entregaram à equipe da Secretaria o pedido de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) coletivo para o território das 12 comunidades. O encontro fez parte da ação integrada promovida por meio do Programa Regulariza Pará, realizada no município desde a última terça-feira (29) e encerrada nesta sexta-feira (01). O CAR coletivo é voltado para quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, assentados e outras territorialidades específicas. A validação do CAR coletivo garante aos povos e comunidades tradicionais, e aos agricultores familiares, o acesso a créditos bancários rurais para financiar atividades econômicas, além de outros benefícios, como comprovação para a aposentadoria e inserção no programa de fornecimento de alimentos para merenda escolar. A inscrição da relação nominal dos integrantes das comunidades e dos beneficiários do território coletivo quilombola no documento de registro do CAR/PCT também assegura a atualização da lista de beneficiários da regularização ambiental do território coletivo. Em sua solicitação, a Federação – que representa os territórios quilombolas de Santarém e é parceira de quilombos dos municípios de Monte Alegre e Prainha, na mesma região – afirma que a regularização das terras é fundamental ao acesso a políticas públicas. De acordo com o secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, a efetuação do Cadastro Ambiental Rural coletivo solicitado começará a ser viabilizado pela Secretaria a partir de maio. Ele destacou a importância do encontro para a Secretaria conhecer as demandas da comunidade. “O diálogo com as lideranças quilombolas foi importante para escutarmos as demandas que a comunidade apresenta, quando formaliza a solicitação de apoio à realização do CAR Coletivo. É a partir desse processo de escuta que podemos atuar como facilitadores na orientação de um processo de regularidade específico às expectativas e formas de vida das comunidades quilombolas”, ressaltou o secretário adjunto. Os representantes das comunidades apresentaram o pedido de CAR coletivo aos técnicos da Semas durante o encontro realizado em Santarém. Foto: Divulgação Benefícios – A regularização coletiva diminui a ocorrência de conflitos e favorece a gestão e o monitoramento ambiental do território, de seus ativos florestais e recursos hídricos, facilitando a inserção das comunidades em políticas, programas e projetos sociais de estímulo governamental. A estratégia da Semas para ampliação da regularização ambiental por meio do CAR Coletivo envolve orientações, treinamentos e incentivo à adoção de parcerias com organizações e entidades representativas das comunidades tradicionais, sindicatos, federações e associações, para que eles possam inscrever seu cadastro coletivo no módulo PCT-Sicar (Povos e Comunidades Tradicionais/Sistema Nacional do CAR), bem como ações em parcerias com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e demais organizações públicas que atuam na agenda ambiental. A Semas, órgão responsável pela gestão das áreas cadastráveis no Sicar, tem no âmbito do “Regulariza Pará” a meta de avançar na regularidade ambiental de territórios coletivos, incluindo territórios quilombolas, Projetos de Assentamento Estadual Agroextrativistas (Peaex) e Reservas Extrativistas (Resex). Edital – Durante a reunião em Santarém também foi apresentada, pela equipe do “Floresta Mais”, do edital do Projeto Floresta+Amazônia, realizado em parceria pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O projeto foi lançado na última terça-feira (29), e irá contemplar iniciativas que poderão ser apresentadas até o dia 26 de maio por Povos Indígenas e Povos e Comunidades Tradicionais que vivem em territórios coletivos da Amazônia Legal. Fonte: https://www.semas.pa.gov.br/2022/04/04/comunidades-quilombolas-de-santarem-pedem-ao-estado-o-cadastro-ambiental-rural-coletivo/
A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) inicia, nesta segunda-feira (4) e prossegue até a próxima sexta-feira (8), visitas técnicas às lavanderias têxteis do município de Toritama, no Agreste Pernambucano, para orientações sobre o licenciamento ambiental. A equipe de educação ambiental da CPRH realizará as visitas técnicas a todas as lavanderias do município. De acordo com o diretor de Licenciamento Ambiental da CPRH, Eduardo Elvino, a iniciativa busca conscientizar os empresários sobre os cuidados com a destinação de resíduos industriais e o processo de licenciamento ambiental dos empreendimentos. “Os proprietários das lavanderias serão orientados sobre os procedimentos necessários para a regularização dos empreendimentos junto à CPRH, bem como as medidas que devem ser adotadas para o combate à poluição hídrica causada pela lavagem do jeans, e à poluição atmosférica, causada pela queima de lenha”, explicou Elvino. Como preparação às visitas técnicas, a CPRH realizou, dia 29 de março, o seminário Lavando Limpo, que contou com o apoio da Prefeitura de Toritama. O evento contou com a participação do prefeito do município, Edilson Tavares, além de outros representantes do poder municipal local e de proprietários de lavanderias. A equipe da CPRH falou sobre normas, estrutura física ideal para lavanderias, gerenciamento e destinação de resíduos sólidos, como lodo, cinzas e embalagens de produtos tóxicos; tratamento da água, manutenção de tanques, emissão de fumaça na atmosfera e a importância de um responsável técnico nas lavanderias. Fonte: http://www2.cprh.pe.gov.br/2022/04/04/cprh-faz-campanha-sobre-licenciamento-ambiental-das-lavanderias-texteis-no-municipio-de-toritama/
crédito: Matheus Adler/Semad A nova fase de gestão contribui para a diversificação dos serviços turísticos e melhoria no atendimento, sendo uma melhor experiência aos visitantes Uma das sete maravilhas da estrada real, a Gruta da Lapinha, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi reaberta ao público no último sábado (2/4). A reabertura da gruta, que pertence ao Parque Estadual do Sumidouro, marca o início da gestão da Concessionária Rota das Grutas Peter Lund SPE, que a partir de agora passa a assumir a concessão dos serviços de visitação do local. O Parque do Sumidouro, localizado nos municípios de Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, é de responsabilidade do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e estava fechado desde janeiro deste ano para que a Concessionária Rota das Grutas Peter Lund SPE, composta pelas empresas Urbanes e B21, finalizasse a transição de gestão nos moldes do Programa de Concessão de Unidades de Conservação (Parc), do Governo de Minas. Com a transição finalizada, a Gruta poderá ser visitada, com funcionamento dos serviços de lanchonete, trilhas e escalada, além do Museu Peter Lund. O valor do ingresso para acesso à Gruta é de R$ 25 — moradores dos municípios do entorno, assim como estudantes e outras categorias têm direito a isenções ou descontos. Escalada e trilhas são cobradas separadamente. Mudanças A gerente-geral da Urbanes Parques, Débora Gomes, destaca que, nos últimos meses, tudo foi preparado nos mínimos detalhes para que o público possa aproveitar ao máximo a visitação na Gruta da Lapinha. Entre os ajustes feitos, Débora cita retoques nas pinturas, limpeza e reformas nos banheiros, além do funcionamento da lanchonete. “O atendimento inicia às 8h30 e finaliza às 17h, sendo que o último grupo para a gruta sai às 16h. Ao longo do dia temos passeio em todos os horários. Estamos trabalhando diariamente”, disse. O Parque Estadual do Sumidouro também se prepara para contar com novos atrativos no futuro, sobretudo em esportes de aventura. Além disso, alguns equipamentos já existentes na Unidade de Conservação estão recebendo ajustes para serem reabertos. “Para o futuro, vamos reabrir o Museu do Castelinho. Além disso, as fazendas em volta terão novos atrativos e abriremos espaços para o cicloturismo”, anuncia Débora. A coordenadora do Núcleo de Projetos Especiais do IEF, Cecília Vilhena, lembra que com a ação da Concessionária, o Estado poderá concentrar esforços nas ações de conservação do Parque do Sumidouro, monitorando áreas que não estão sob o regime da concessão. Cecília também ressalta os ganhos para a unidade em termos de turismo. “Esta nova fase de gestão do Parque Estadual do Sumidouro, em parceria com a Concessionária, irá contribuir para a diversificação dos serviços turísticos ofertados e com a melhoria no atendimento, proporcionando assim uma melhor experiência a todos os visitantes”, salienta. Concessão A Rota das Grutas Peter Lund é um circuito de alto valor espeleológico e integra três unidades de conservação estaduais: o Parque Estadual do Sumidouro e os Monumentos Naturais Gruta Rei do Mato e Peter Lund. O contrato com a concessionária foi formalizado em agosto de 2021 e prevê que sejam investidos cerca de R$ 12 milhões nos três espaços, que devem ser aplicados em melhorias estruturais e reformas, ao longo de 28 anos. A concessão também deve gerar cerca de 120 empregos diretos e 2 mil indiretos, proporcionando uma economia na ordem de R$ 4 milhões anuais aos cofres estaduais. Gestão As mudanças fazem parte do Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc), uma iniciativa do IEF e das Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), de Cultura e Turismo (Secult) e de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), com intuito de desenvolver e diversificar os serviços turísticos das unidades de conservação. O programa tem o objetivo de contribuir para aperfeiçoar a gestão e a conservação da biodiversidade, além de atrair investimentos e gerar empregos, entre outros benefícios. O consórcio é responsável por gerir a parte de serviços e visitação. A gestão ambiental e a coordenação das unidades de conservação permanecem sob responsabilidade do IEF. Luciane Evans e Matheus Adler Ascom/Sisema Fonte: http://www.ief.mg.gov.br/noticias/3543-reabertura-da-gruta-da-lapinha-marca-inicio-de-nova-gestao-do-parque-do-sumidouro
O estudo abrange as bacias do Rio Paranoá, Rio Descoberto no DF e o Ribeirão Rodeador A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema/DF) lançou o Índice de Sustentabilidade das Bacias no 9º Fórum Mundial da Água, em Dakar, no Senegal, que teve como tema Segurança da Água para a Paz e o Desenvolvimento. O estudo encontra-se disponível para download aqui. Elisa Meirelles e Homel Marques: Sema e CITInova no 9o Fórum Mundial da Água O estudo abrange as bacias do Rio Paranoá (1.056 km2), Rio Descoberto no DF (801 km2) e o Ribeirão Rodeador (113 km2), que é uma sub-bacia do Descoberto, com o objetivo de fundamentar políticas públicas de segurança hídrica no DF, aumentando também a sustentabilidade no futuro. As três bacias apresentaram um nível médio de sustentabilidade, devido à baixa disponibilidade per capita de água e a limitada capacidade de resposta às ameaças presentes. A assessora especial Elisa Meirelles e o especialista em políticas públicas de meio ambiente do Projeto CITinova pela Sema, Homel Marques, representaram a Secretaria no evento. Eles disponibilizaram o estudo “Sustentabilidade e Risco Hídrico de Bacias Estratégicas do Distrito Federal”, distribuído em formato digital aos participantes, durante o lançamento do livro “Água, Compartilhamento e Cultura de paz” do Senado Federal e Cirat, organizado por Sérgio Ribeiro e Vera Catalão. O lançamento ocorreu em evento do Governo do Senegal, com a organização do secretário executivo do Fórum, Abdoulaye Sene. Um capítulo do livro foi escrito pelo secretário do Meio Ambiente do DF, Sarney Filho. Meirelles e Marques acompanharam as discussões do maior encontro do planeta sobre o tema e voltaram com a mensagem, direcionada à comunidade internacional ali presente, de garantia que o direito à água e ao saneamento se torne uma realidade para todos. “Realizamos muita sinergia de informações das ações da Sema e articulação institucional com representantes de países como Senegal, Portugal, Argentina, EUA/Usaid, entre outros”, relatou a assessora Elisa Meirelles. Mesa de apresentação do livro Água, Compartilhamento e Cultura de Paz. Segundo Homel Marques, a Sema está muito bem posicionada na gestão e governança. “Assistimos, escutamos e conhecemos o que há de mais moderno na governança da água. O caleidoscópio da agenda da água e resíduos avança”, disse ele. A dupla esteve presente nas apresentações da Sabesp, Adasa e Itaipu Binacional, parceiros na delegação brasileira. A Declaração de Dakar, documento final do Fórum, pede a implementação do Direito Internacional Humanitário, que prevê a proteção dos sistemas de água e saneamento em tempos de conflito. A Declaração também pede a garantia da disponibilidade e resiliência da água, garantindo financiamento adequado, governança inclusiva e fortalecimento da cooperação. Acesse aqui o documento. FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA O 9º Fórum Mundial da Água é organizado a cada três anos, desde 1997 (Marrakesh) – 2000 (Dean Haag), 2003 (Kyoto), 2006 (Mexico City), 2009 (Istanbul), 2012 (Marseille), 2015 (Daegu-Gyeongbuk), 2018 (Brasília). Reúne governos, autoridades locais, organizações internacionais, ONGs, instituições financeiras, empresas, acadêmicos e grupos da sociedade civil. É uma plataforma única onde diferentes atores e principais tomadores de decisão podem colaborar e estabelecer planos de ação de longo prazo sobre os desafios da água em todo o mundo. Livro e Índice de Sustentabilidade das Bacias do DF Em 2018, a SEMA participou ativamente na organização do Fórum. Devido à pandemia, apenas em 2022 ocorreu esta edição em Dakar, Senegal. Todas as ações do 8° Fórum, realizado em Brasília, foram compiladas pela Adasa, em mais de 300 sessões, e lançados em Dakar, em três livros: Água e Meio Ambiente, Água e Desenvolvimento e Água e sociedade. O próximo será em 2024 em Jakarta, Indonésia. CITinova – É um projeto multilateral executado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os recursos são do Global Environment Facility (GEF), com implementação a cargo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução no DF se dá por meio da Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Assessoria de Comunicação Secretaria do Meio Ambiente Fonte: https://www.sema.df.gov.br/sema-lanca-indice-de-sustentabilidade-das-bacias-do-df-no-9o-forum-mundial-da-agua/