Foto: Adrio Centeno/ IMA O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) deu mais um passo no processo de regularização fundiária das unidades de conservação estaduais. Nesta semana, foi firmado contrato de cessão de uso gratuita entre o Instituto e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Com isso, a União destinou uma área de 1.793,58 hectares para fins de conservação no Parque Estadual Acaraí (PAEAC), em São Francisco do Sul. A área representa cerca de 26,9% da extensão total do parque, que é de 6.667 hectares. A cessão tem validade de 20 anos e pode ser prorrogada por iguais e sucessivos períodos. Com a formalização da cessão, o IMA amplia significativamente a área sob seu domínio no Parque, o que fortalece a presença institucional no território protegido. Os hectares recém-cedidos somam-se às áreas já indenizadas por meio de desapropriações amigáveis. “Com mais essa etapa, o IMA se torna detentor de quase 40% da área do Parque Estadual Acaraí e continuamos trabalhando para atingir a meta de ter 100% da área do parque indenizada, pública e preservada,” afirma Bruno Pesserl, coordenador da unidade de conservação. Segundo ele, a regularização fundiária reforça o compromisso com a preservação ambiental e o uso público e responsável da unidade. Para a presidente do IMA, Sheila Meirelles, o avanço no processo de regularização fundiária das unidades de conservação estaduais é decisivo para a proteção dos recursos naturais e para a promoção de um modelo de desenvolvimento sustentável, que considera a importância da conservação para as gerações futuras. “A regularização fundiária desempenha um papel crucial na preservação ambiental, especialmente em áreas de grande valor ecológico, como as unidades de conservação, além de garantir que os gestores das áreas de preservação possam atuar com mais segurança jurídica, implementando práticas de conservação mais efetivas”, destaca Sheila. Imagem: Mapa da área A área cedida abrange terrenos de marinha, acrescidos de marinha, ilhas costeiras e áreas com corpos hídricos. A formalização da destinação da área consolida uma nova etapa de regularização fundiária da unidade de conservação e permitirá o avanço das ações de fiscalização, manejo ambiental, educação ambiental e estruturação para o turismo ecológico. Criado por meio do Decreto Estadual nº 3.517, de 23 de setembro de 2005, o Parque Estadual Acaraí, localizado na planície litorânea da ilha de São Francisco, abrange, também, o arquipélago Tamboretes. A unidade protege alguns dos mais importantes remanescentes de ecossistemas costeiros da Mata Atlântica em Santa Catarina, incluindo formações de restinga, manguezais e áreas de reprodução de aves marinhas. O complexo hídrico que existe na área, formado pelo rio Acaraí, que dá o nome ao Parque, nascentes do rio Perequê e lagoa do Capivaru, é estratégico para a proteção de um grande número de espécies da flora e da fauna, entre elas algumas endêmicas (que ocorrem apenas na região) e ameaçadas de extinção. Até agora, foram identificadas no Parque Estadual Acaraí 337 espécies vegetais, 176 espécies de aves, 35 espécies de répteis, 17 espécies de anfíbios, 20 espécies de mamíferos não-voadores e 38 espécies de peixes no rio Acaraí. Fonte: https://www.ima.sc.gov.br/index.php/noticias/2771-ima-firma-contrato-com-a-uniao-e-amplia-area-regularizada-do-parque-estadual-acarai
Dos 497 municípios gaúchos, 311 já abasteceram a plataforma com informações Roadmap Climático integra os municípios gaúchos na redução das mudanças climáticas. - Foto: Igor Almeida/Ascom Sema RS A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) integrou a programação do primeiro dia de South Summit Brazil, um dos maiores eventos mundiais de tecnologia e inovação. O South Summit Brazil, que tem a correalização do Governo do Estado, acontece de 9 a 11 de abril no Cais Mauá, em Porto Alegre. O tema deste ano é resiliência e sustentabilidade. Alinhada a esta pauta, a Sema subiu ao palco do RS Innovation Stage nesta quarta-feira (9/4) para apresentar a evolução do Roadmap Climático dos municípios. O projeto foi apresentado no South Summit de 2024 e teve o seu lançamento em novembro, durante a Conferência do Clima de Baku, no Azerbaijão (COP29). “Voltamos ao South Summit em 2025 para mostrar o andamento dessa iniciativa que integra as ações de mitigação, adaptação e resiliência do Governo do Estado por meio do Proclima 2050. Esse é um exemplo de como a união entre inovação e governança pode trazer bons frutos. Por meio da tecnologia e da integração de dados, o Roadmap Climático conecta municípios e estado nesse desafio global de combater as mudanças climáticas”, apontou a secretária da Sema, Marjorie Kauffmann, que mediou o painel. O Roadmap Climático tem como foco os municípios gaúchos, que colaboram com a plataforma por meio de informações enviadas pelas Comissões Municipais de Mudanças Climáticas instituídas. Os dados são lançados automaticamente no sistema, que faz o mapeamento das ações em nível local. A coordenadora do Clima da Sema, Daniela Lara, lembrou que o projeto é inédito no país. “Dos 497 municípios gaúchos, 311 já abasteceram o Roadmap com os seus dados. Todo o projeto foi desenvolvido a partir de uma base científica sólida e, através deste diagnóstico, o governo do Estado irá desenvolver ações efetivas observando as características e especificidades de cada região”, reforçou Daniela. O desenvolvimento do Roadmap contou com a parceria da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) e da Secretaria do Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), por meio da Infraestrutura Estadual de Dados Espaciais (IEDE). “A plataforma de compartilhamento de dados espaciais traz informações estratégicas para o planejamento territorial e a execução de políticas públicas. Além disso, é uma ferramenta em que todos os dados compartilhados estão disponíveis aos usuários”, disse Maria do Socorro Barbosa, gerente do IEDE. O Roadmap Climático foi dos projetos selecionados pelo Conselho Consultivo do Future Fund, vinculado à Under2, para receber recursos internacionais. A plataforma foi desenvolvida em oito eixos: administrativo, governança, inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), análise de riscos e vulnerabilidade, plano de ação climática, educação para a sustentabilidade, atos normativos, e programas e projetos. “O sistema vem como uma importante ferramenta de governança para criar um direcionamento, por parte do Estado, aos municípios, que executam a política pública. Dessa forma, o Rio Grande do Sul será mais resiliente dentro do seu território e um exemplo para outros territórios do mundo”, finalizou Rodrigo Corradi, coordenador de Projetos do ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade. Acesse o RoadMap Climático. Fonte: https://www.sema.rs.gov.br/no-south-summit-brazil-sema-apresenta-evolucao-do-roadmap-climatico-dos-municipios
O Governo do Piauí decretou situação de emergência em 129 municípios afetados pela escassez de chuvas. A medida é uma forma de assegurar ações para prevenir os impactos negativos da seca e reduzir os danos à população, sobretudo aos pequenos produtores rurais. Foto: SEMARH/PI O decreto nº 23.699/95 foi publicado na edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (3), com validade de 90 dias, podendo ser prorrogado. É assinado pelo governador Rafael Fonteles e pelos secretários Ivanovick Feitosa (Governo), Feliphe Araújo (Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e Nerinho (Defesa Civil). O documento se baseia em relatório da Secretaria do Meio Ambiente que aponta diminuição no volume de chuvas em várias regiões do estado, causando o fenômeno conhecido como “seca verde” – quando as chuvas mantêm a vegetação verde, mas são insuficientes para assegurar a colheita agrícola, causando perdas aos pequenos produtores. Essa irregularidade nas chuvas afetou seriamente a produção agrícola e reduziu drasticamente o volume de água em açudes, rios, riachos e outros reservatórios. O relatório alerta também para o colapso no abastecimento d’água em muitos municípios. A previsão para os próximos meses é de chuvas abaixo da média e temperaturas mais altas, agravando ainda mais a situação. Órgãos estaduais como a Semarh e a Secretaria da Defesa Civil estão mobilizados para adotar ações emergenciais para minimizar os efeitos sobre a produção agrícola e os animais, e para garantir a assistência necessária à população. Fonte: https://www.semar.pi.gov.br/noticias/governo-decreta-situacao-de-emergencia-em-129-municipios-e-adota-medidas-para-minimizar-efeitos-da-falta-de-chuvas
Foto: Divulgação CETESB/SP A sede da CETESB, em São Paulo, foi palco, no dia 26 de março, de um importante seminário internacional sobre os desafios da descarbonização e o papel do licenciamento ambiental nas tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS) e bioenergia com captura e armazenamento de carbono (BECCS). O evento reuniu especialistas do Brasil e de diversos países, promovendo o intercâmbio de conhecimentos e experiências sobre tecnologias fundamentais para a mitigação das mudanças climáticas. A abertura contou com a presença do presidente da CETESB, Thomaz Toledo; da diretora de Gestão Corporativa e Sustentabilidade, Liv Nakashima Costa; do coordenador de Transição Energética da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Ricardo Rosário; e da subsecretária de Energia e Mineração da SEMIL, Marisa Barros. Para o presidente Thomaz Toledo, o seminário reforça o compromisso da CETESB com o desenvolvimento sustentável. “O tema ainda é recente no campo ambiental, e temos buscado nos aprofundar nesse debate. No licenciamento, esse conhecimento se dá em tempo real, na prática. A CETESB, como instituição de referência, tem a responsabilidade de reorganizar suas ações e liderar iniciativas que promovam soluções inovadoras”, destacou. A diretora Liv Costa ressaltou a importância de preparar a Companhia para os novos desafios. “Pensamos este evento a partir da trajetória da CETESB no controle da poluição, monitoramento e licenciamento. Nosso Departamento de Sustentabilidade tem o papel de capacitar a instituição para compreender e fomentar essas novas soluções, acelerando a descarbonização no Estado de São Paulo”, afirmou. Já Ricardo Rosário enfatizou a relevância da parceria entre CETESB, SEMIL e Secretaria de Agricultura. “Esse entrosamento é essencial para amadurecer a discussão tecnológica e construir uma regulação sólida e eficaz para a implementação da CCS”, pontuou. A subsecretária Marisa Barros destacou o papel pioneiro de São Paulo na pauta da sustentabilidade. “O evento traz discussões centrais para o futuro da energia e da gestão ambiental. O Estado de São Paulo é protagonista na captura de carbono biogênico, com condições naturais e industriais ideais para isso, especialmente no setor sucroenergético. Agora, temos também a possibilidade concreta de capturar e armazenar esse carbono negativo”, explicou. Painéis com especialistas e cases internacionais Dividido em seis painéis, o seminário apresentou avanços tecnológicos, cases internacionais e debates regulatórios envolvendo a CCS e a BECCS. Os participantes discutiram riscos, oportunidades e desafios para viabilizar essas tecnologias em larga escala, considerando aspectos técnicos, ambientais e legais. Além disso, foram abordadas iniciativas brasileiras e de outros países que já vêm aplicando com sucesso as tecnologias de captura e armazenamento de carbono, apontando caminhos promissores e boas práticas globais. Captura e Armazenamento de Carbono: aliado contra o aquecimento global A tecnologia de captura e armazenamento de carbono é considerada estratégica na luta contra as mudanças climáticas. O processo envolve a captura do dióxido de carbono (CO₂) emitido por fontes industriais e de energia, impedindo que o gás de efeito estufa seja liberado na atmosfera. Em seguida, o CO₂ é transportado e armazenado em formações geológicas subterrâneas, como aquíferos salinos ou reservatórios de petróleo esgotados, reduzindo significativamente as emissões. O evento reforça o papel da CETESB como referência técnica e regulatória no Brasil, contribuindo para o avanço de soluções sustentáveis e inovadoras no enfrentamento da crise climática. Foto: Divulgação CETESB/SP Fonte: https://cetesb.sp.gov.br/blog/2025/04/08/sao-paulo-no-centro-da-descarbonizacao-cetesb-promove-debate-global-sobre-captura-e-armazenamento-de-carbono/
Foto: Divulgação IDEMA/RN Com foco na prevenção de desastres e na segurança hídrica, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), por meio do Núcleo de Monitoramento Ambiental, realiza a palestra “O papel da geofísica na detecção de riscos invisíveis, prevenção de desastres e segurança hídrica”, no próximo dia 11 de abril, das 9h às 11h, no Auditório Geólogo José Gilson Vilaça, na sede do Instituto, em Natal. A palestra será conduzida por Arnóbio Silva, geólogo, mestre em Ciência e Engenharia do Petróleo pela UFRN e sócio-administrador da Hidrosol Empreendimentos Ltda. A atividade é gratuita, com inscrições realizadas no local, e contará com 300 vagas disponíveis ao público. O evento está em consonância com a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), instituída pela Lei n.º 12.334/2010, que estabelece diretrizes para a inspeção, monitoramento e manutenção de barragens, visando mitigar riscos à população e ao meio ambiente. Durante a palestra, será abordado o uso da geofísica, com ênfase na eletrorressistividade, como ferramenta estratégica para identificar riscos invisíveis em estruturas de contenção. A técnica permite mapear infiltrações, zonas de fraqueza e vazamentos subterrâneos de forma não invasiva, oferecendo dados valiosos para a manutenção preventiva e o reforço das estruturas. Ao antecipar falhas e evitar rompimentos, o uso da geofísica contribui diretamente para a redução de impactos sociais, econômicos e ambientais. A aplicação dessa tecnologia reforça o compromisso com a segurança hídrica e a preservação da vida das comunidades situadas a jusante das barragens. A iniciativa reforça o papel do Idema na promoção de ações voltadas à sustentabilidade e à proteção ambiental, estimulando o debate técnico e científico sobre soluções eficazes para a gestão de riscos e a segurança das infraestruturas hídricas no estado. Fonte: http://www.idema.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=350962&ACT=&PAGE=&PARM=&LBL=NOT%CDCIA
Região da Bacia do Guandu será beneficiada também com saneamento para propriedades rurais e com a continuidade ao fim dos vazadouros de resíduos O Governo do Rio anunciou, nesta sexta-feira (4/4), o investimento de R$ 116 milhões na segurança hídrica do sistema do Guandu, que é responsável pelo abastecimento de mais de 9 milhões de pessoas. Dentre as ações previstas, está dobrar o saneamento rural em oito municípios, por meio da segunda fase do programa Sanear Guandu, e ampliar de 34 para 117 os pontos de análise da qualidade e da quantidade de água nos mananciais do Guandu. Além disso, mais R$ 16 milhões serão destinados à expansão de monitoramento hídrico que impactará a qualidade e segurança dos mananciais do sistema. Dentre as intervenções em parceria com o Comitê Guandu-RJ na nova etapa, estão também a continuidade ao processo de finalização dos vazadouros de resíduos na região e a concretização do Rio de Janeiro como estado com o maior monitoramento hídrico do Brasil, um marco histórico. – Hoje, o Sanear já evita o despejo de 3,5 milhões de litros de esgoto in natura por dia na bacia do Guandu e beneficia 25 mil pessoas diretamente. Esse marco e os novos investimentos são resultados diretos dos esforços do Governo do Estado em universalizar o acesso ao saneamento básico em todo o Rio de Janeiro – celebra o governador Cláudio Castro. Todos os recursos a serem aplicados têm origem no Fundo Estadual de Recursos Hídricos e foram disponibilizados pelo Instituto Estadual do Ambiente para o Comitê Guandu-RJ, que repassará o valor aos executores do projeto, a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e o Inea. Em cerimônia no Palácio Guanabara, o Governo do Estado lançou também o Observatório da Bacia do Guandu, iniciativa que irá implementar a mais completa e eficaz rede de monitoramento hídrico do país com 83 novas estações e sensores. A expansão irá otimizar a garantia de qualidade e quantidade de água nos mananciais do sistema responsável por abastecer mais de 9 milhões de pessoas no estado do Rio de Janeiro. Com os novos equipamentos, serão 117 pontos de monitoramento na bacia. A expectativa é que, a partir das instalações, sejam gerados novos dados sistemáticos para auxiliar os atores e entes que têm responsabilidade ou ação sob a gestão de recursos hídricos. Com a atualização, o Estado do Rio de Janeiro irá dobrar a indicação mínima da Organização Meteorológica Mundial de pontos por área e será o estado com o maior e mais denso monitoramento hídrico do Brasil. O projeto será executado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Saneamento rural e gestão de resíduos Dos investimentos previstos, R$ 60 milhões serão destinados a obras para levar coleta e tratamento adequado de esgoto a 6 mil famílias em áreas rurais de Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Seropédica, Rio Claro, Engenheiro Paulo de Frontin, Miguel Pereira e Vassouras. As residências receberão unidades de tratamento individuais, como fossas biodigestoras. Todo o projeto, que abrangerá 72 áreas da Bacia Hidrográfica do Guandu, visa melhorar a qualidade e a disponibilidade hídrica da população abastecida na região. O Sanear Guandu é um programa voltado para as regiões periurbanas dos municípios, e foi idealizado por meio de um diagnóstico das necessidades de esgotamento sanitário dessas áreas dos 15 municípios da região. Trata-se da maior iniciativa de esgotamento sanitário em áreas não urbanas do país, beneficiando mananciais que abastecem cerca de 10 milhões de pessoas. Os lançamentos aconteceram durante as comemorações dos 23 anos do Comitê do Guandu no Palácio Guanabara. Com o objetivo de dar continuidade ao fim dos vazadouros de resíduos no estado, o Governo do Estado investirá R$ 40 milhões em planos e obras para o encerramento e monitoramento de áreas em processo de desativação em Japeri, Mendes, Eng. Paulo de Frontin, Paracambi, Mangaratiba e Miguel Pereira. A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade continua empreendendo esforços para a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos em todo o Rio de Janeiro. – A parceria do Governo do Estado com os municípios tem sido essencial para executarmos, de forma simultânea, todas essas intervenções que já trazem resultados muito positivos para a população fluminense. O saneamento básico e a qualidade ambiental são direitos fundamentais a todos os seres humanos – afirma o Secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi. Entrega do Plano Diretor Florestal da Região Hidrográfica II O Governo do Estado entregou, ainda, o Plano Diretor Florestal da Região Hidrográfica II. O documento estabelece o planejamento de uma série de ações de preservação e recuperação ambiental, aliada ao desenvolvimento econômico, além de nortear a aplicação de recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos. O estudo, que contou com investimento de R$ 2 milhões, foi elaborado a partir de informações dos Planos Municipais de Conservação e Restauração da Mata Atlântica. Fotos: Divulgação INEA/RJ Fonte: https://www.inea.rj.gov.br/governo-do-estado-anuncia-investimentos-de-r-116-milhoes-em-seguranca-hidrica-e-melhorias-ambientais/
Fotos: Raul Holanda/GCom Semas-PE Encontro abordou o planejamento e o trabalho dos Institutos Pernambucanos de Ciência, Tecnologia e Inovação, voltados às temáticas de energias renováveis, descarbonização, cidades inteligentes e resilientes A Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE) esteve presente, na manhã da última quarta-feira (2), na primeira reunião para apresentação dos dois projetos aprovados no âmbito dos editais 16/2024 e 20/2024, lançados pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), órgão vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-PE). Os editais procuram estabelecer os Institutos Pernambucanos de Ciência, Tecnologia e Inovação (IPECTIs). A Semas foi representada pela secretária executiva de Sustentabilidade, Karla Godoy, e pelo chefe de gabinete, Danilo Nogueira, na sede da Facepe, no bairro da Madalena, no Recife. A Facepe convidou a coordenação e membros das equipes para levarem ao conhecimento da Semas, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDEC-PE) e da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) as perspectivas e desafios das propostas apresentadas por ambos os projetos, que se iniciaram em outubro de 2024, além de apresentarem as ações já realizadas, a consolidação dos grupos formados e as de etapas a avançar no próximo semestre. O encontro também serviu para oportunizar a interação e troca de informações e conhecimento entre os órgãos e os membros dos projetos, promovendo possibilidades de aproveitamento e aplicabilidade de serviços, tecnologia e produtos das pesquisas. Os editais 16/2024 e 20/2024 abordam, respectivamente, a temática de ‘Energias Renováveis e Descarbonização’ e ‘Cidades Inteligentes e Resilientes’. Os projetos visam desenvolver redes de pesquisa e inovação de forma sinérgica e multidisciplinar para a consolidação de competências e do avanço do conhecimento científico, tecnológico e de inovação nas respectivas áreas em todo o estado. De acordo com a presidente da FACEPE, Fernanda Pimentel, a fundação, ciente dos grupos de pesquisadores descentralizados que atuavam em diferentes regiões de Pernambuco, elaborou os editais e estimulou a formação dos Institutos Pernambucanos de Ciência, Tecnologia e Inovação (IPECTI’s), para mediar um diálogo único entre os pesquisadores, capazes de apontar soluções únicas e eficientes para os gargalos já diagnosticados. “O principal objetivo do edital IPECTI é fazer com que os pesquisadores que já atuam nessas áreas se juntem e trabalhem, de forma sinérgica, para criarem uma rede de pesquisa que procure atender e solucionar os empecilhos que atingem o estado”, afirmou. Um dos projetos contemplados pela iniciativa é a Rede de Pesquisa e Inovação em Energias Renováveis e Descarbonização (Rede ZeroC-PE). Rômulo Menezes, coordenador do grupo de pesquisa e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), apresentou as diretrizes do projeto, que conta com uma rede de pesquisadores de universidades e centros de ensino de Pernambuco, de estados vizinhos e de fora do país. A atuação da rede está focada no armazenamento do gás carbônico emitido na atmosfera e na descarbonização, eixo abordado pelo primeiro edital do IPECTI. Logo em seguida, Jones Albuquerque, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), abordou o projeto contemplado pelo segundo edital. Com foco em cidades inteligentes e resilientes, a iniciativa aborda ações para atenuar os riscos de inundações, alagamentos e enchentes nos centros urbanos pernambucanos, especialmente os situados na Região Metropolitana do Recife. A ideia da proposta é auxiliar no mapeamento dos pontos de alagamento e no desenvolvimento de tecnologias que ajudem a antecipar grandes índices de precipitações, permitindo que as autoridades locais elaborem ações estratégicas emergenciais, como o disparo em massa de alertas por telefone para a população. Os membros das secretarias, na reunião, puderam conhecer os detalhes dos projetos, redes de pesquisadores e outros atores envolvidos, além de esclarecer dúvidas, dar orientações e estabelecer canais de comunicação. “A área de energias renováveis e descarbonização é fundamental para a Semas. Nós sempre estamos em busca de novos investimentos para Pernambuco para que possamos trabalhar pela redução das desigualdades no nosso estado. Estamos falando de um processo de descarbonização eficiente, justo e que acolha aquela parcela da população que mais será impactada pelas mudanças climáticas”, ressaltou a secretária executiva de sustentabilidade da Semas, Karla Godoy. Além da Semas, marcaram presença na reunião o secretário executivo de Energia da SDEC-PE, Guilherme Sá, a Diretora de Regulação e Monitoramento da APAC, Crystianne Rosal, e o Gerente de Monitoramento e Recursos Hídricos, Kássio Kramer, também da APAC. Institutos Pernambucanos de Ciência, Tecnologia e Inovação (IPECTI) Lançados em maio e junho de 2024, respectivamente, os dois editais lançados pela Facepe promoveram a criação de dois IPECTIs, com um investimento total de R$ 4 milhões, cada. As iniciativas estabelecem um prazo máximo de 60 meses (cinco anos) para a execução total das metas traçadas pelos projetos contemplados. “É um projeto de apoio de longo prazo. Sabemos que os problemas apresentados são históricos e complexos. Eles não podem ser resolvidos nem rapidamente e nem com uma única linha de pensamento. Demandam tempo, visões, competências e experiências distintas”, enfatizou Fernanda Pimentel. Fonte: https://semas.pe.gov.br/semas-participa-da-primeira-reuniao-de-apresentacao-dos-projetos-apoiados-pelos-editais-ipecti-lancados-em-2024/
Inauguração da Pequena Central Hidrelétrica PCH Lúcia Cherobim em Porto Amazonas - Curitiba, 03/04/2025. - Foto: Daniel Castellano / SEDEST Com a entrada em funcionamento da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Lúcia Cherobim, na quinta-feira (03), no Rio Iguaçu, região entre Porto Amazonas e Lapa, nas proximidades de Curitiba, o Paraná avança como um dos principais polos do País na produção deste tipo de energia limpa. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Estado abriga atualmente 126 complexos deste tipo em operação, com potência outorgada total de 15.668 Megawatts (MW), atrás apenas para o Pará, com 22.393 MW. Cerca de 80% dessas usinas foram viabilizadas a partir de 2021, com o lançamento do projeto Paraná Energia Sustentável, ação determinada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior que estabeleceu uma nova dinâmica para a emissão de licenciamento ambiental, reduzindo o tempo de espera pela permissão. Desde então, o Instituto Água e Terra (IAT), órgão licenciador, emitiu 102 licenças ambientais, entre Prévias, de Instalação, de Operação e modalidades de licenciamento simplificadas, para o estabelecimento hidroelétricas. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Esses empreendimentos estão em diferentes fases de implantação, sendo que os 42 já entraram em funcionamento e produzem, juntos, 312 MW de energia para o sistema elétrico brasileiro, o suficiente para abastecer cerca de 124 mil residências. Além disso, durante o período foram emitidas 18 renovações para hidrelétricas já existentes. São complexos importantes, responsáveis por grande parte da energia elétrica gerada no Estado. Estado e ICMBio discutem criação de reservas sustentáveis para preservar faxinais “A PCH Lúcia Cherobim é um ótimo modelo da política sustentável em vigor no Paraná. Não interfere no fluxo do rio e não faz mal ao Salto do Caiacanga, que é uma beleza da Lapa e de Porto Amazonas. Ela canaliza a água, sem alterar a vazão e sem grande reservação, para gerar energia elétrica. É um exemplo de inteligência ambiental, de avanço energético e de sustentabilidade”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Criamos todos os caminhos para que o empreendedor pudesse ter segurança para receber a licença num prazo mais rápido, desde que cumprisse os requisitos técnicos-ambientais necessários, com segurança ambiental e jurídica”, acrescentou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza. Diretor de Licenciamento e Outorga do Instituto, José Volnei Bisognin ressaltou que essa energia produzida não beneficia apenas o Paraná, mas que também é fornecida e disponibilizada para outras regiões do País por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN). “Por causa da geografia do Estado e da grande quantidade de bacias e sub-bacias hidrográficas, o Paraná possui um grande potencial hidrelétrico. O processo de licenciamento para a construção de hidrelétricas é bastante complexo, por envolver florestas, água, fauna e a população. Buscamos, no IAT, mitigar ao máximo qualquer tipo de complicação ou prejuízo ao meio ambiente”, disse. Ilha do Mel e Parque do Monge estão entre os atrativos mais visitados do País HIDRELÉTRICAS – Em relação à classificação das novas usinas, 51 licenças são para Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), que possuem uma potência entre 0,5 e 5 MW; 28 licenças são para Pequenas Centrais Geradoras Hidrelétricas (PCHs), com potência entre 5 e 30 MW; e três licenças são de Usinas Hidrelétricas (UHE), com potências acima de 30 MW. Fecham a lista de licenças 11 para Microcentrais Hidrelétricas (MCHs), com produção de até 0,075 MW e 9 licenças para Minigeradoras Hidrelétricas (MGHs), com potência entre 0,075 e 0,5 MW, ambos tipos de complexos de menor porte que produzem energia para venda no mercado privado. Pinhão, no Centro-Sul do Estado, foi o município paranaense que mais recebeu licenças no período, com nove emissões. Em seguida, com oito documentos, figura Guarapuava, na região Central, além de quatro municípios com seis emissões cada: Clevelândia e Mangueirinha, no Sudoeste; Pitanga e Turvo, ambos na área central do Paraná. IAT e UEL firmam parceria pela conservação dos macacos-prego Já em relação aos corpos hídricos, o destaque vai para o Rio Chopim, com 11 licenças, seguido pelos Rios Cavernoso e Marrecas, com cinco cada um, e o Jordão, com quatro documentos. “A construção dessas usinas traz um impacto extremamente positivo para a cobertura vegetal da região, já que uma das obrigações do procedimento licenciatório é a reposição em média de quatro vezes da área de vegetação nativa suprimida durante a construção. Além disso, há a geração de empregos para mão de obra local, aumento na arrecadação de impostos dos municípios afetados e benefícios para a ictiofauna, estabilizando o habitat dos rios”, destacou José Bisognin. LEILÕES – A geração de energia hidrelétrica em todo o País é delimitada pelo governo federal, seguindo critérios específicos para atender às necessidades da população. Por meio de leilões de compra de energia elétrica realizados de forma periódica, a União estabelece demandas energéticas que devem ser cumpridas em cada trecho de rio em um determinado período, que depois são atendidas pelas empresas concessionárias vencedoras dos certames por meio da construção de novos empreendimentos ou pela ampliação de estruturas existentes. Em quatro anos, Paraná reduz em 95% o desmatamento ilegal da Mata Atlântica “Nesse sistema, os governos estaduais são responsáveis por acompanhar a execução desses empreendimentos por meio do processo de licenciamento, garantindo que tudo seja feito de forma legal. E nesse quesito o Estado do Paraná se destaca, cumprindo sempre as metas estabelecidas de geração e transmissão de energia por parte do governo federal”, afirmou o chefe da Divisão de Licenciamento Estratégico do órgão ambiental, Jean Carlos Helferich. PRÓXIMO - O próximo leilão já tem data marcada: o Energia Nova A-5 ocorre no dia 22 de agosto de 2025 e prevê a construção de novas PCHs, CGHs e UHEs até o dia 1º de janeiro de 2030, para o fornecimento de energia para os próximos 20 anos. Nesta edição, o número de empreendimentos cadastrados foi o maior da história dessa modalidade de leilão, com 241 projetos, atendendo a uma potência total de 2.999 MW. No Paraná, estão cadastrados 27 projetos de PCHs, com potência outorgada total de 268 MW, e 3 CGHs, com potência outorgada total de 4 MW. Para a participação, as empresas têm até o dia 3 de junho para apresentar as licenças ambientais requisitadas. Fotos: Divulgação SEDEST/PR Fonte: https://www.sedest.pr.gov.br/Noticia/Agilidade-e-rigor-tecnico-Estado-licenciou-102-projetos-de-hidreletricas-desde-2021
O Conselho de Proteção Ambiental (Copam) se reunirá na próxima terça-feira (8), a partir das 8h30. O encontro será realizado de forma híbrida, sendo presencial para os conselheiros e virtual para o público geral, através da plataforma Google Meet. Para participar, é necessário o preenchimento de um cadastro prévio através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloakb8e7293c2d5ff3893033fe73685f9bcc').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addyb8e7293c2d5ff3893033fe73685f9bcc = 'copam' + '@'; addyb8e7293c2d5ff3893033fe73685f9bcc = addyb8e7293c2d5ff3893033fe73685f9bcc + 'seirhma' + '.' + 'pb' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_textb8e7293c2d5ff3893033fe73685f9bcc = 'copam' + '@' + 'seirhma' + '.' + 'pb' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloakb8e7293c2d5ff3893033fe73685f9bcc').innerHTML += ''+addy_textb8e7293c2d5ff3893033fe73685f9bcc+''; . No corpo do e-mail, deve constar o nome completo, números do CPF e RG, endereço e e-mail do interessado. Ao realizar o cadastro, o participante deve informar se é representante de algum processo em trâmite. Em caso positivo, é preciso informar o número do processo e o nome. Pedidos para sustentação oral devem ser solicitados no ato do cadastro, se necessário. O período para o cadastramento para a reunião será de 03 a 07 de abril.O Copam é um órgão colegiado diretamente vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Trabalha com a prevenção e controle da poluição e degradação do meio ambiente, e é responsável pela análise de todas as licenças concedidas pela Sudema, sugerindo alterações, manutenções ou revogações de acordo com os critérios e padrões estabelecidos.Suas reuniões trazem como pauta a discussão e análise dos processos, garantindo a manutenção da qualidade do meio ambiente e gerenciando o uso racional dos recursos ambientais no estado da Paraíba de acordo com a legislação aplicável. Confira a pauta da próxima reunião: https://drive.google.com/file/d/1QDxJELf4CdyW4YMzmoKjHpwce4LgqmyLP/view?usp=sharing
Iniciativa foi apresentada pelos titulares da Semas, Adepará e Seaf Nos dias 01 e 02 de abril, o governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), e da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (Seaf), apresentou a iniciativa de requalificação comercial, que integra as ações do programa Pecuária Sustentável, nos municípios de Paragominas e Castanhal. A requalificação comercial é uma iniciativa criada para permitir que produtores retornem ao mercado formal da carne enquanto dão continuidade às ações de regularização de seus imóveis. O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Raul Protazio Romão, apresentou o programa de Requalificação Comercial e ressaltou que a Semas teve uma visão de desburocratização do acesso do produtor rural ao mercado e a importância desta iniciativa para o setor pecuário. “Esse evento tem a função de aproximar os produtores dos benefícios que o programa de Requalificação Comercial tem a oferecer, com o apoio de uma rede de parceiros e articuladores fundamentais para a realização do processo”, destacou. A Requalificação Comercial permite o retorno de produtores rurais ao mercado formal da carne. Para isso, os produtores devem, além de possuir o Cadastro Ambiental Rural, comprovar o isolamento da área desmatada após 22 de julho de 2008, permitindo o início do processo de regeneração da floresta. No programa de Requalificação, o processo é 100% digital, permitindo que o produtor acompanhe o andamento. Raul Protazio também enfatizou a relevância do programa para o estado do Pará. “A requalificação comercial é de extrema importância para o estado do Pará. Essa medida foi desenvolvida como parte de um compromisso firmado com o Ministério Público Federal (MPF), e temos certeza de que, para atingirmos os nossos objetivos, não devemos deixar nenhum produtor para trás, pois somente assim iremos avançar e garantir que o produto que sai de dentro das fazendas possa acessar mais mercados. A requalificação antecipa uma condição de mercado e torna o Pará um estado pioneiro nesse processo”, disse ele. Raul Protázio Romão, secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade O programa de Requalificação Comercial funciona a partir do momento em que o produtor escolhe e contrata um técnico credenciado, indicado pela plataforma de requalificação comercial. Esse profissional irá realizar os serviços de campo, como laudos, vistorias e procedimentos administrativos para iniciar a regularização ambiental da propriedade. O programa Pecuária Sustentável do Pará é uma iniciativa pioneira no Brasil e trata-se de um esforço coletivo que envolve tanto o setor público como a iniciativa privada, com o objetivo de promover uma nova pecuária no Estado, com alta produtividade, transparência e responsabilidade social e ambiental em todas as etapas da cadeia produtiva. O evento também contou com apresentações sobre rastreabilidade e defesa sanitária, e a importância da bovinocultura na agricultura familiar e sua participação no programa Pecuária Sustentável, apresentadas pela Seaf e Adepará. A produtora rural Oenice de Oliveira destacou a importância do evento. “Este evento é muito importante para nós, produtores rurais, pois muitas vezes ficamos confusos com informações conflitantes. Aqui, estamos recebendo esclarecimentos que nos mostram que não estamos esquecidos e que há soluções reais para nossos problemas, como a venda do gado e a geração de renda. O apoio do governo, por meio das secretarias, beneficia todos os produtores, independentemente do tamanho da propriedade. Este evento trouxe clareza e motivação, mostrando que o governo quer realmente ajudar a melhorar nossa vida no campo. A capacitação está nos mostrando que é possível produzir de forma sustentável, sem causar desmatamento, e ter gado de qualidade. Com isso, podemos legalizar nossa propriedade e manter tudo organizado e documentado corretamente, garantindo uma produção de qualidade e dentro da lei”, declarou. A técnica em gestão ambiental do Núcleo Regional da Semas em Paragominas, Jairusa Oliveira, também fez questão de ressaltar a importância do evento. “Como técnica, eu me sinto lisonjeada em poder participar, juntamente com os produtores rurais, as instituições parceiras e também a prefeitura municipal. É muito importante que esse evento esteja ocorrendo, pois ele visa dar soluções para esse setor tão importante, que é a produção pecuária, principalmente aqui na região”, afirmou. Vice-prefeito de Paragominas, Aldo Tartari O vice-prefeito de Paragominas, Aldo Tartari, também enfatizou a relevância do evento para o crescimento dos produtores. “Este evento, com apoio das secretarias estaduais e municipais, orientou nossos produtores sobre como crescer em todo o Pará. A palestra esclareceu dúvidas e mostrou alternativas para agricultores e pecuaristas, especialmente para os que enfrentam dificuldades. Agradeço ao governador do Estado pela realização do evento e a todos que participaram, pois isso traz grandes oportunidades de desenvolvimento para nossa região”, disse ele. Cássio Pereira, secretário de Agricultura Familiar, explicou o objetivo da iniciativa. “O foco da nossa conversa é a pecuária paraense, uma das mais robustas do Brasil. A missão dada pelo governador é integrar todos os componentes da cadeia produtiva, desde os produtores até os frigoríficos, para garantir uma pecuária de excelência. Nosso objetivo é alavancar a tecnologia, como rastreabilidade e inovações, e colocar a pecuária do Pará em um patamar de excelência”, afirmou. Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará, explicou as melhorias no sistema de rastreabilidade. “O sistema de identificação de animais do Estado é seguro e protegido, seguindo todas as leis de proteção de dados. Recentemente, foi lançado um aplicativo para celular que permite aos produtores registrar informações dos animais, como número de brinco, idade, vacinas, se o animal é macho ou fêmea, até mesmo offline ou usar a versão web. Atualmente, mais de 5.500 animais já estão identificados. Em caso de perda do brinco, a reposição pode ser feita a qualquer momento, com a numeração atualizada”, explicou. ase de teste da Requalificação – Durante a fase de teste da Requalificação Comercial, foram emitidas 29 declarações, abrangendo 38.296,26 hectares requalificados. Além disso, 3.338 hectares foram isolados, e um valor de R$ 476.000,00 foi destinado à indenização civil, como parte dos esforços para combater o desmatamento ilegal e promover práticas sustentáveis na cadeia produtiva da pecuária. Esses resultados estão alinhados com o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) firmado entre os frigoríficos e o Ministério Público Federal (MPF), que estabelece critérios e obrigações para a proteção ambiental e o combate ao desmatamento ilegal. Fotos: Jamille Leão / Ascom Semas Fonte: https://www.semas.pa.gov.br/2025/04/04/governo-apresenta-iniciativa-de-requalificao-comercial-do-programa-pecuaria-sustentavel-do-para/
A secretária Marília Melo ministra palestra sobre a atuação da Semad no evento Foto: Divulgação SEMAD/MG A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) participa do 21º Seminário Internacional Diálogo ACI - Ambiental Constitucional e Internacional, realizado na Procuradoria-Geral de Justiça. O evento aborda os desafios impostos pelas mudanças climáticas, incluindo a ocorrência de fenômenos extremos, novas perspectivas de atuação, capacitação e medidas de prevenção e resposta a desastres relacionados à emergência climática. Além disso, são analisados casos paradigmáticos que ajudam a compreender e enfrentar esses desafios. A secretária Marília Melo destacou a importância de tratar a questão climática de forma transversal."Trazer luz às soluções para os impactos das mudanças climáticas é, de fato, muito relevante. Estamos atuando de maneira interdisciplinar em todas as políticas públicas, pois a agenda climática não se restringe ao meio ambiente, apesar de estar alocada nessa pasta. Essa agenda só se concretiza por meio da integração com políticas setoriais, como Saúde, Uso e Ocupação do Solo. Nossa meta para 2025 é aliar agricultura e desenvolvimento econômico, e temos trabalhado com cidades mineiras para alcançar os objetivos de descarbonização", ressaltou a secretária. Marília também destacou outro desafio essencial:"Precisamos aumentar a resiliência dos nossos municípios. Essa é a grande questão. O vice-governador Mateus Simões sempre lembra que, quando falamos na meta do Acordo de Paris, não estamos tratando de retroceder, mas de frear o aumento da temperatura global. O que vivemos hoje é uma realidade posta, e teremos que nos adaptar, tornando nossos municípios mais resilientes para garantir a proteção da sociedade", afirmou. O procurador-geral de Justiça, Paulo de Tarso, enfatizou a gravidade do tema:"Este 21º Seminário Internacional traz uma grande responsabilidade, pois trata de um tema urgente que reflete a seriedade dos desafios ambientais, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Este espaço é essencial para dialogarmos, refletirmos e agirmos de forma decisiva para mitigar os impactos das mudanças climáticas. A verdade é que os desastres climáticos estão se multiplicando de maneira alarmante."Paulo de Tarso também apresentou dados preocupantes: "No Brasil, um estudo recente da Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica revelou que, entre 2020 e 2023, os desastres climáticos aumentaram 250% em comparação com a década de 1990. Eventos como deslizamentos de terra, inundações e secas têm causado impactos devastadores não apenas no Brasil, mas em diversas partes do mundo", destacou o procurador-geral. Fonte: https://meioambiente.mg.gov.br/w/desafio-climatico-e-tema-do-seminario-internacional-dialogo-aci?p_l_back_url=%2Fnoticias%3FassetCategoryIds%3D8330774
Com capacidade para gerar mais de 13 milhões por dia de metros cúbicos de biogás, e 7 milhões de metros cúbicos de biometano/dia, Mato Grosso do Sul é uma potência em bioenergia, oriunda do aproveitamento de resíduos de biomassa do setor sucroenergético, da suinocultura e bovinocultura. A produção de biometano vem se destacando no Estado, com três plantas em operação e uma quarta, com investimento de R$ 350 milhões, já licenciada. Em 2024, o governo estadual reduziu a carga tributária do biometano para 12% com crédito outorgado de até 90%, incentivando ainda mais o setor. Programas como o Leitão Vida e o MS Renovável têm promovido o uso de biodigestores na suinocultura e viabilizado o aproveitamento energético de resíduos. Na suinocultura, o Programa Leitão Vida encerrou 2024 com 270 granjas cadastradas, sendo 117 com biodigestores e desses, 43 com aproveitamento energético, produzindo próximo de 25.000.000 kwh/ano, quantidade suficiente para abastecer uma cidade de até 11.000 habitantes durante 1 ano. Os dados foram apresentados durante a quarta edição do Circuito Biogás nos Estados, realizado no auditório da Fiems. O evento, promovido pela ABiogás (Associação Brasileira do Biogás) em parceria com a Semadesc, MSGás, Fiems e Biosul, reuniu autoridades, especialistas e representantes da indústria para discutir os desafios e as oportunidades do setor. A abertura contou com a presença do secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), da presidente da Abiogás Renata Insfer, do presidente da Fiems, Sérgio Longen, da presidente da MSGÁS Cristiane Junqueira Schimidt, o presidente da Biosul, Amaury Pekelman, o superitendente de Administração da SEFAZ, Bruno Bastos. O titular da Semadesc, Jaime Verruck destacou os avanços e investimentos estratégicos realizados no setor de biogás e biometano em Mato Grosso do Sul. O titular da Semadesc citou o impacto positivo do setor sucroenergético no Estado, destacando o investimento da Atvos, “que aportou R$ 350 milhões na construção da maior usina de biometano do mundo, produzido a partir da vinhaça, no município de Nova Alvorada do Sul, além de anunciar a construção de mais duas usinas etanol de milho no Estado. Com o anúncio da Atvos, serão quatro usinas de biometano no Estado, sendo que três delas de outros grupos já estão em operação”. Ele também ressaltou a importância do fomento do Governo do Estado na produção de energia renovável, por meio do programa MS Renovável, que tem por objetivo expandir a capacidade de Mato Grosso do Sul em gerar e exportar energia limpa, especialmente por meio de biomassa. A presidente da ABiogás, Renata Isfer, ressaltou que Mato Grosso do Sul é um dos estados com maior potencial de produção de biogás e biometano no Brasil. “O Estado tem um grande potencial, com mais de 7 milhões de metros cúbicos de biometano por dia, enquanto a produção nacional atual é de apenas 840 mil metros cúbicos. O maior potencial vem do setor agropecuário, especialmente de resíduos de suinocultura e dejetos da bovinocultura, seguidos pelo setor agrícola e plantas de tratamento de esgoto”, explicou. Presidente da Abiogás, Renata Insfer e o secretário da Semadesc, Jaime Verruck falaram sobre o potencial da produção de biogás e biometano em MS Para a diretora-presidente da MSGÁS, Cristiane Junqueira, Mato Grosso do Sul tem a oportunidade de se tornar protagonista nacional na geração de biogás. Atualmente o Estado ocupa a oitava posição em volume de produção. “Esse é um mercado incipiente. Em Mato Grosso do Sul nós temos apenas três plantas, sendo uma já autorizada e duas estão em tramitação de serem autorizadas, num total de uns 160 mil metros cúbicos por dia. Se os produtores rurais, o agro e a indústria começarem a ver o setor com bons olhos, não tenho dúvida de que nós podemos ser grandes protagonistas na produção de biometano e no uso do biometano”, disse Cristiane. O presidente da Fiems, Sérgio Longen ressaltou o papel ativo da indústria na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias que exploram o potencial das energias renováveis, como os biocombustíveis. “Lá atrás, quando construímos o Instituto Senai de Inovação em Três Lagoas, acreditamos que seria possível um dia avançarmos no biogás e nos biocombustíveis em Mato Grosso do Sul. Hoje isso é uma realidade. Estamos avançando a passos largo e os resultados estão acontecendo. Sempre defendi o gás como ferramenta de desenvolvimento do nosso Estado. Esse gás que estamos discutindo hoje confirma esse progresso, e a indústria acima de tudo precisa de energia competitiva”, pontuou Longen. Descarbonização O secretário Jaime Verruck também enfatizou a crescente participação de Mato Grosso do Sul na geração de biogás e biometano, com a inauguração de plantas de produção, como a da JBS, que recentemente substituiu o gás natural pelo biometano, contribuindo para a descarbonização da indústria local. “Nosso Estado é um grande produtor de energia elétrica de biomassa, exportando mais de 50% da energia que gera”, afirmou, destacando que Mato Grosso do Sul se consolidou como líder na produção de energia limpa no Brasil. A importância de atrair novos empreendimentos que dependem de energia renovável também foi mencionada pelo secretário Jaime Verruck, que enfatizou a necessidade de fortalecer a infraestrutura para garantir a competitividade do Estado na atração de indústrias. “A disponibilidade de energia renovável é um diferencial que atrai empresas, especialmente aquelas que precisam de grandes volumes de energia para suas operações”, explicou. Por fim, Verruck reafirmou a relevância de avançar nas discussões sobre a regulamentação do setor, como a certificação de biocombustíveis e o aprimoramento da legislação. “O setor de bioenergia oferece hoje muitas oportunidades e, com um marco legal bem estruturado, nosso Estado estará preparado para continuar se destacando no cenário nacional e internacional como um polo de inovação e sustentabilidade”, finalizou. Fotos – Mairinco de Pauda Fonte: https://www.semadesc.ms.gov.br/com-capacidade-de-gerar-7-milhoes-de-m3-por-dia-de-biometano-ms-e-uma-das-potencias-em-energia-limpa-do-brasil/
Com a cobrança é prevista a arrecadação de cerca de 1,5 milhão para investimento na conservação da bacia hidrográfica e com o ajuste no Plano de Aplicação 2025, cerca de 9 milhões do Fundo de Recursos Hídricos vão para aporte de emergências ambientais, combate às queimadas, plano de ação dos recursos hídricos, entre outros Com a cobrança é prevista a arrecadação de cerca de 1,5 milhão para investimento na conservação da bacia hidrográfica do Rio Formoso - Foto: Foto: Washigton Luiz/Governo do Tocantins O Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Tocantins (CERH/TO) homologou, nesta segunda-feira, 31, a resolução que estabelece a cobrança pelo uso da água na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso, uma medida que visa garantir a gestão sustentável dos recursos hídricos e promover o uso racional da água na região. Essa resolução dispõe sobre os mecanismos e valores de cobrança pelo uso de recursos hídricos na bacia hidrográfica do Rio Formoso para o exercício de 2025. Com apoio do governo do Tocantins, outra resolução também aprovada pelo Conselho foi a primeira readequação do Plano de Aplicação do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FERH) para o exercício financeiro 2025, com ajuste do aporte às emergências ambientais, combate às queimadas, plano de ação dos recursos hídricos e à representação do estado por delegação ambiental em eventos nacional e internacional. O presidente do CERH/TO, Marcello Lelis, afirmou que com a aprovação da resolução da cobrança do uso da água na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso, a gestão hídrica avança com medidas que buscam o equilíbrio entre o uso sustentável da água e o desenvolvimento do setor produtivo na região, “a medida é um passo fundamental para garantir a disponibilidade hídrica futura e evitar conflitos pelo uso desse recurso essencial. Essa aprovação representa um avanço significativo na governança dos nossos recursos hídricos, precisamos garantir que a água seja utilizada de forma equilibrada, assegurando tanto o desenvolvimento econômico quanto a preservação ambiental. Com a cobrança está prevista a arrecadação de cerca de 1,5 milhão, para investimento em políticas de gestão e conservação dos recursos hídricos da bacia hidrográfica”. Em relação a readequação do Plano de Aplicação do FERH, Marcello Lelis enfatizou que, diante da elevação de áreas impactadas por queimadas no ano passado, acentuados pelas mudanças climáticas, que não atingiu só o Tocantins, a aprovação da resolução em apoio as medidas necessárias é uma decisão acertada dos conselheiros dos recursos hídricos do Tocantins. “O governador Wanderlei Barbosa determinou a contratação de mais brigadistas, aquisição de mais equipamentos e colocado em prática um plano robusto de combate às queimadas em 2025, além de reforçar as parcerias com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, através do Comitê do Fogo e com o setor do agronegócio. Essa força-tarefa estadual vai atender todo o estado e contemplar diretamente os municípios mais impactados. Essa será uma concentração de esforços que também conta com recursos do Fuema [Fundo Estadual de Meio Ambiente] de cerca de 4 milhões, que ao final deve somar entre 6 a 7 milhões de investimento neste ano”, ressaltou Marcello Lelis. Já o secretário-executivo do colegiado, Aldo Azevedo, ressaltou os benefícios da cobrança do uso do recurso natural na bacia hidrográfica. "Esse mecanismo é um modelo piloto que futuramente deve avançar para outras bacias hidrográficas e permitirá que os recursos arrecadados sejam aplicados diretamente na melhoria da infraestrutura dos comitês de gestão hídrica, bem como nas políticas de gestão desse recursos naturais, como a recuperação de áreas degradadas. É uma forma de tornar a gestão da água mais eficiente e sustentável. A homologação da readequação de quase 9 milhões do plano de aplicação do Fundo também é um esforço no apoio às medidas ambientais que devem colaborar nesse sentido", argumentou. Pronunciamentos dos conselheiros O secretário do Meio Ambiente de Lagoa da Confusão, Maxwell Panta, sugeriu que os esforços no combate às queimadas e a equipe brigadista sejam colocados em regionais do Instituto Natureza do Tocantins, permanecendo mais próximos dos municípios mais impactados pelo fogo. A conselheira Juliana Alves da Universidade Estadual do Tocantins, salientou que acompanha as ações de educação ambiental e sugeriu que o relatório de resultados vá além, com adoção de indicadores de efetividade das ações, não só números de investimento e abrangência, para viabilizar um cruzamento de informações e gerar respostas qualitativas, além de dados quantitativos. Sobre o ajuste no plano de aplicação a conselheira acrescentou a necessidade de definir diretrizes na regulamentação de como deverá ser feita a cobrança e emitidas as outorgas nos reservatórios e áreas de captação coletiva. Juliana considera essencial destinar os recursos do Fundo para instrumentos e políticas de gestão de recursos hídricos. No mesmo sentido, Eduardo Risuenho reforçou que é importante as motivações apresentadas para readequação do plano de aplicação dos recursos do FERH observar as atribuições legais do Fundo. O gerente de Controle e Uso dos Recursos Hídricos do Naturatins, Mateus Santos, recordou que na audiência pública foi apontado o saldo de recurso reservado pelo poder judiciário e que pode ser liberado para aplicação no plano de recursos hídricos. O conselheiro representante da BRK, Antônio Rodrigues destacou o imenso trabalho realizado para concluir a resolução da cobrança, ele considerou uma vitória do conselho e um ganho para o estado, alcançado com discussões técnicas, consulta a bibliografia e análise jurídica que assegurou a legalidade. O conselheiro Jair Filho, parabenizou o trabalho detalhado, considerando a especificidade da outorga na bacia e que com entendimento do consumo diferenciado, deve ser ajustado o requisito de cobrança a regulamentação. Na apresentação do ajuste do plano de aplicação, o conselheiro buscou saber do percentual de aumento da ação. O conselheiro Mário Rocha considera que a definição da cobrança será um direcionamento para os demais comitês de bacias e adiantou que no seu Comitê dos Rios Lontra e Corda a pauta já está em estudo e acrescentou que devem ser observadas a seriedade do trabalho e das contratações. Apresentação dos ajustes A convite do Conselho, representantes dos setores beneficiados pelos ajustes no Plano de Aplicação do FERH homologado pelos conselheiros apresentaram os motivos que justificavam a aprovação, Karoline Carvalho da diretoria de Inteligência Ambiental da Semarh, disse que “com o TED (Termo de Execução Descentralizada) de 2025 será o 4º ano consecutivo de transferência de recursos para contratação de brigadistas, uma ação prioritária de governo. O governador recomendou uma força-tarefa em 2025 e início das ações com antecedência, pois considerou que 2024 foi um ano crítico e neste ano deve ter um plano estratégico de combate aos incêndios florestais no Tocantins, fortalecimento do Corpo de Bombeiros no estado, antecipação das ações do Comitê do Fogo”. diretor de Administração e Finanças, Célio Pinheiro, afirmou que é necessário o subsídio das delegações na representação do estado em eventos nacionais e internacionais, como custeio de passagens para Conferência das Partes (COP) e Encontro Regional dos Comitês de Bacias (Ercob), além da realização de eventos que exigem material de consumo, contratação de serviços de terceiros e comunicação visual que estima somar cerca de 2,3 milhões/ano, entre outros custos. Da gerência de Planejamento dos Recursos Hídricos Thayanna Costa e Graciela esclareceu a importância de concentrar recursos nos programas, planos, projetos, ações, enfatizando a relevância dos estudos e pesquisas em Recursos Hídricos, que segundo a gerente demanda a contratação de serviços terceirizados, como na implantação de estruturas de plataformas, plantio de mudas, entre outros. A diretora de Educação Ambiental para Sustentabilidade, Erliette Gadotti, argumentou sobre a necessidade de Fortalecimento da educação e gestão ambiental nos municípios. A diretora apontou programas e projetos, como o Foco no fogo, Praia Consciente, Sementinha do Cerrado, ressaltando que o primeiro conta com 19 parceiros. Ações que demandam diárias de servidores, diária para militares, material de consumo, contratação de pesquisadores para maior robustez do plano de ação, material permanente de TI como notebook e datashow para atendimento das escolas. Sobre o aumento das ações de prevenção ao fogo, a diretora disse que para atender a determinação do governador, a intenção é tornar a conscientização mais robusta, levando a mais municípios, com aumento em torno de 20% em comparação ao ano passado. Erliette Gadotti reforçou que a prestação de contas é feita no final do ano, após o encerramento das ações do Comitê do Fogo e que tem sido percebido os efeitos da educação ambiental, mas que o avanço das mudanças climáticas impulsionou os impactos negativos e no ano que vem pretende apresentar um relatório com indicadores de resultados mais detalhado. Com o ajuste no Plano de Aplicação cerca de 9 milhões do FERH vão para aporte de emergências ambientais, combate às queimadas, plano de ação dos recursos hídricos - Foto: Washigton Luiz/Governo do Tocantins Cobrança representa o avanço da governança dos recursos hídricos para garantia do uso sustentável da água e equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental - Foto: Washigton Luiz/Governo do Tocantins Governador Wanderlei Barbosa determinou uma força-tarefa na contratação de mais brigadistas, aquisição de equipamentos e plano robusto de combate às queimadas em 2025 - Foto: Washigton Luiz/Governo do Tocantins Força-tarefa vai atender todo o estado e contemplar diretamente os municípios mais impactados - Foto: Washigton Luiz/Governo do Tocantins Fonte: https://www.to.gov.br/semarh/noticias/com-apoio-do-governo-do-tocantins-conselho-estadual-de-recursos-hidricos-homologa-resolucao-da-cobranca-pelo-uso-da-agua-na-bacia-do-rio-formoso/3a7xt7s0nsf1
Foto: Divulgação SEMA/MT A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) abriu inscrições para o curso online sobre a utilização do Sistema Mato-Grossense de Cadastro Ambiental Rural (Simcar), Cadastro Ambiental Rural (CAR Digital) e Simcar Parceiros. A capacitação, que ocorrerá no formato de webinário, é destinada a profissionais da área de meio ambiente dos municípios descentralizados que atuam na análise de licenciamentos ambientais. O curso acontecerá no dia 24 de abril, das 14h às 18h. Para se inscrever, os interessados devem acessar o link. A capacitação é gratuita, com certificação pela Escola de Meio Ambiente. O curso será transmitido ao vivo e o participante poderá interagir por meio do chat para perguntas em tempo real. O instrutor será o superintendente de Regularização e Monitoramento Ambiental da Sema, Felipe Guilherme Klein. Mais informações poderão ser obtidas junto à Superintendência de Gestão da Desconcentração e Descentralização – SGDD em Cuiabá/MT, pelo telefone (65) 99337-5696. Fonte: http://www.sema.mt.gov.br/site/index.php/sema/noticias/6798-sema-abre-vaga-em-curso-online-sobre-sistema-de-cadastro-ambiental-para-servidores-municipais
Fotos: Divulgação SEMA/MA A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) realizou nesta sexta-feira (28), na Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), o Workshop de Logística Reversa. O encontro reuniu representantes do setor público e privado, entidades gestoras, associações e cooperativas de reciclagem. Durante o evento foi apresentada a plataforma do Sistema de Controle de Logística Reversa (SISREV). A plataforma tem por objetivo intensificar o processo de reciclagem e reduzir a geração de resíduos sólidos no estado. Também vai oferecer suporte técnico para atender às demandas legais e operacionais das empresas e entidades envolvidas. Para o secretário do Meio Ambiente, Pedro Chagas, o objetivo é incentivar a reutilização e a reciclagem como instrumentos econômicos para gerar renda e reduzir custos de produção. “O sistema fará todo o controle dos produtos recicláveis beneficiando mais de 690 catadores registrados do estado que recebem por esses produtos, esse foi um avanço conquistado com o Decreto nº 38.140/23, assinado pelo Governador Carlos Brandão e fez com que a gente desse um salto na gestão da logística reversa”, declarou o secretário. O sistema está sendo implantado em parceria com a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA) e será a plataforma oficial para monitorar e fiscalizar as ações de logística reversa no estado, em conformidade com o Decreto nº 38.140/23. “Com essa plataforma, tanto as empresas de fora como aquelas que estão no estado poderão declarar quais e quantas embalagens foram geradas, e terão ainda um prazo para comprovar o percentual que voltou para a indústria de reciclagem, que é de 10 a 20% conforme disciplinado no Decreto, isso movimenta o trabalho dos catadores, torna a informação muito mais fácil e faz com que a indústria de entidades gestoras e catadores se integrem ao sistema”, explicou o promotor de Justiça, Fernando Barreto Para Fabiana Oliveira, coordenadora do Fórum de Catadores do Maranhão, o lançamento do sistema é um avanço e uma estratégia para que o resíduo chegue no local certo. “Com o cadastro das empresas junto com as cooperativas será possível fortalecer o compromisso e o trabalho integrado às organizações de catadores”, ressaltou. Pela legislação brasileira os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes têm responsabilidade compartilhada na correta destinação do produto adquirido. A vida útil do produto não termina após ser consumido, mas volta a seu ciclo de vida para reaproveitamento ou destinação ambientalmente adequada. A logística reversa é um sistema que viabiliza a economia circular, devolvendo produtos ao ciclo produtivo após o seu uso. Fotos: Divulgação SEMA/MA Fonte: https://www.sema.ma.gov.br/noticias/workshop-discute-sustentabilidade-e-apresenta-sistema-de-logistica-reversa
Foto: Divulgação SEMACE/CE Nesta quarta-feira (26), a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) participou de uma reunião estratégica para avançar na elaboração de protocolos de consulta para os territórios indígenas do Ceará.O encontro aconteceu na Secretaria dos Povos Indígenas do Ceará (SEPINCE) e reuniu representantes de diversas instituições para definir o cronograma de execução, o lançamento da iniciativa e o formato do projeto. Representando a Semace, estiveram presentes o coordenador jurídico, Dr. Geovanio Saraiva, e a diretora de licenciamento ambiental, Lívia Mendes, reforçando o compromisso do órgão com a escuta ativa e a participação dos povos indígenas no desenvolvimento de políticas públicas. Além da Semace, participaram do encontro representantes da Funai, Defensoria Pública, Ministério dos Povos Indígenas, Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema) e entidades de defesa dos direitos humanos. Fonte: https://www.semace.ce.gov.br/2025/03/27/semace-participa-de-reuniao-estrategica-para-elaboracao-de-protocolos-de-consulta-em-territorios-indigenas/
Com suporte de 155 mil euros da União Europeia, o Estado prepara investimento na ferramenta fundamental à implementação da plataforma Selo Verde no Tocantins Marcello Lelis considerou prioridade para o próximo encontro, a definição das bases de dados, critérios e prazos a serem trabalhados - Foto: Foto: Washigton Luiz/Governo do Tocantins O governo do Tocantins avança na implantação do CAR 2.0, ferramenta fundamental à implementação da plataforma Selo Verde do estado. A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) realizaram nesta quinta-feira, 27, uma reunião de conciliação técnica para conformidade entre a proposta do Centro de Inteligência Territorial (CIT) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o atendimento da demanda do estado para o CAR 2.0. A implantação do CAR 2.0 do Tocantins conta com o suporte de 155 mil euros da União Europeia, por meio do programa AL-INVEST Verde. O projeto, desenvolvido em co-parceria entre o Governo do Tocantins, por meio da Semarh e o CIT/UFMG foi submetido à União Europeia no final do ano passado. Na reunião, o secretário Marcello Lelis, acompanhou o diálogo entre as equipes técnicas da Semarh e do Naturatins com o representante da UFMG. Ao final, Marcello Lelis considerou prioridade para o próximo encontro técnico, a definição das bases de dados a serem trabalhadas na metodologia apresentada, dos critérios a serem atendidos e dos prazos necessários a cada fase até o início dos testes, para obter a prévia do cronograma. “Nesse encontro entendemos que estamos dialogando sob uma mesma perspectiva. O compromisso conjunto é realizar o refinamento da proposta para atender a demanda do Tocantins, como a definição de classes e diagnósticos integrado ao módulo de análise automatizado, sempre com indicação de prazos para avanço e conclusão de todo o processo de implantação do CAR 2.0”, afirmou Marcello Lelis. A diretora de Inteligência Ambiental, Clima e Florestas, Cristiane Peres, reiterou que após a próxima reunião técnica de diagnóstico, passará a ser discutida a forma de normatizar os procedimentos de análise automatizada. “Visamos produtos para a análise automatizada dos imóveis rurais, utilizando inteligência geoespacial, algoritmos e dados ambientais, um avanço que permitirá maior precisão e agilidade na emissão de diagnósticos e no cumprimento da legislação ambiental”, acrescentou Cristiane Peres. Representando o Naturatins na discussão técnica, o gerente de Monitoramento e Gestão de Informação Ambiental do Naturatins, Renato Pires, destacou especificidades que considera importante, como a possibilidade de mudança no procedimento de análise, nos casos de sobreposição de área, realização da análise de aspectos rurais e ambientais, a adoção dos vetores do módulo manual no CAR 2.0. Entre outros fatores, o gerente alertou para a necessidade de realizar a fase de testes, antes da migração definitiva do módulo manual para o automatizado. O diretor-presidente do CIT/UFMG, Felipe Nunes, afirmou que a análise dinamizada vem para atender as demandas do CAR 2.0 em vários sentidos, mas o estado terá a autonomia de definir os critérios técnicos e o que deve ser priorizado. “Inicialmente nossa proposta vai trazer um diagnóstico para imóveis pertencentes a quatro classes, o que poderá ser ajustado, será realizado o refinamento até o engajamentos dos setores para um refinamento final. Outro ponto importante é que teremos duas plataformas online para teste, reteste e validação. Após esta última etapa, a plataforma será aberta ao público”. Participaram também dessa reunião, o diretor de Gestão e Regularização Ambiental do Naturatins, Rodrigo Sávio; a gerente de Informação e Inteligência Ambiental, Letícia Vieira; e a analista ambiental, Olíria Menezes, ambas da Semarh. Semarh e Naturatins realizam reunião técnica de conciliação para conformidade entre a proposta do CIT-UFMG e a demanda do estado para o CAR 2.0 - Foto: Washigton Luiz/Governo do Tocantins Felipe Nunes afirmou que a análise dinamizada vem para atender o CAR 2.0 em vários sentidos e o estado terá a autonomia na definição dos critérios técnicos e prioridades - Foto: Washigton Luiz/Governo do Tocantins Fonte: https://www.to.gov.br/semarh/noticias/governo-do-tocantins-avanca-na-implantacao-do-car-20-e-do-selo-verde-com-etapa-de-conciliacao-tecnica/azglgabvcz9
Foto: Divulgação SEAMA/ES A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) está promovendo uma rodada de formação técnica para auxiliar na elaboração de projetos voltados ao edital de Apoio a Negócios de Impacto Socioambiental (NISA) - Cobertura Florestal. O edital foi lançado no dia 19 de março, no Palácio Anchieta, em Vitória, e visa incentivar iniciativas que contribuam para a manutenção, recuperação e ampliação da cobertura florestal no Estado. A primeira cidade a receber a capacitação foi Linhares, nesta terça-feira (25), e a próxima parada será em Piúma. Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, é fundamental que mais empresas conheçam o edital e divulguem suas iniciativas sustentáveis. "Queremos ampliar o impacto positivo desses projetos, garantindo que mais atores econômicos possam aderir às boas práticas ambientais", destacou Rigoni. O edital nº 02/2025, elaborado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), em parceria com a Seama, está aberto para inscrições até o dia 12 de maio. Empresas e cooperativas com faturamento bruto anual de até R$ 16 milhões, sediadas ou com filial no Espírito Santo, podem participar. Os recursos destinados ao edital somam R$ 7 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Recursos Hídricos e Florestais (Fundagua) e repassados ao Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funcitec). Serão selecionados até 28 projetos, divididos em duas categorias: Economia Azul, com um mínimo de 16 iniciativas e recursos entre R$ 100 mil e R$ 200 mil por projeto, e Sociobiodiversidade, com ao menos 12 propostas financiadas na mesma faixa de investimento. As submissões devem ser feitas na plataforma SigFapes (http://www.sigfapes.es.gov.br). O secretário ressaltou ainda a importância do edital para a sustentabilidade e o futuro da Mata Atlântica. "Estamos diante de uma oportunidade de transformar a relação entre economia e meio ambiente. Precisamos regenerar e manter esse bioma essencial para a sobrevivência humana e a estabilidade climática", afirmou Rigoni. A Mata Atlântica, bioma de extrema biodiversidade, sofre com a degradação e a fragmentação florestal, desafios que o edital NISA - Cobertura Florestal busca mitigar. Ao apoiar iniciativas de impacto socioambiental, o Governo do Espírito Santo reforça seu compromisso com a conservação ambiental e o desenvolvimento econômico sustentável, promovendo a educação ecológica e a valorização dos povos tradicionais. Fotos: Divulgação SEAMA/ES Fotos: Divulgação SEAMA/ES Fonte: https://seama.es.gov.br/Not%C3%ADcia/seama-realiza-formacao-tecnica-para-impulsionar-projetos-socioambientais
Governo do Amapá realiza a 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente com foco na emergência climática
Evento reúne mais de 340 delegados para discutir propostas e soluções voltadas à transformação ecológica e à justiça climática no estado. Foto: Divulgação SEMA/AP O Governo do Estado do Amapá realiza, nos dias 25 e 26 de março, a 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente, que este ano traz como tema central “Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica”. O evento acontece em Macapá e vai reunir 345 delegados e convidados, com o objetivo de ampliar o debate sobre as mudanças do clima, discutir estratégias de enfrentamento e alinhar as propostas do Amapá com as diretrizes nacionais. Coordenada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), a conferência estadual é um momento importante para consolidar o diálogo entre governo e sociedade civil, especialmente com aqueles que vivem em territórios mais vulneráveis aos efeitos da crise climática, como secas prolongadas, enchentes e desastres naturais. Ao longo da programação, os participantes irão debater cinco eixos temáticos: mudanças climáticas; mitigação, adaptação e preparação para desastres; transformação ecológica; justiça climática; e governança e educação ambiental. A partir desses eixos, serão definidas 20 propostas prioritárias para o Estado, com base nas contribuições das conferências municipais realizadas em 2024. As propostas aprovadas na etapa estadual serão encaminhadas à 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que acontece entre os dias 6 e 8 de maio, em Brasília. O encontro nacional será um espaço de construção coletiva para o aprimoramento das políticas ambientais brasileiras, e o Amapá levará contribuições que refletem seu compromisso com a justiça climática, a conservação e o desenvolvimento sustentável. A realização da conferência reforça a importância da participação popular e da governança ambiental colaborativa, destacando o papel do Amapá como protagonista na agenda de enfrentamento às mudanças climáticas.Fonte:https://sema.portal.ap.gov.br/noticia/2403/governo-do-amapa-realiza-a-5-ordf-conferencia-estadual-do-meio-ambiente-com-foco-na-emergencia-climatica
Foto: Matheus Lemos/ASCOM O final de semana na Bahia deve apresentar predominância de sol e calor em grande parte do estado, conforme o boletim meteorológico divulgado nesta sexta-feira (21) pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), por meio da Coordenação de Estudos do Clima e Projetos Especiais (COCEP). Para esta sexta, a previsão indica tempo firme na maior parte do estado, com sol e calor predominando. No entanto, no Oeste, Vale do São Francisco e Sul, as condições atmosféricas favorecem a formação de nuvens e pancadas de chuva pontuais. Em Salvador, o céu deve variar entre parcialmente nublado e claro, com temperaturas que podem chegar a 34°C e mínimas em torno de 24°C. No sábado (22), o cenário pouco se altera. Grande parte do estado estará sob influência de uma massa de ar mais seco, garantindo sol forte e temperaturas elevadas. As chuvas continuam restritas ao Oeste e à faixa litorânea, incluindo a capital e partes do Recôncavo. Em Ilhéus, por exemplo, os termômetros oscilam entre 20°C e 31°C, com maior probabilidade de chuva ao longo do final de semana. No município de Piatã, na Chapada Diamantina, o clima no sábado se destaca por conta das temperaturas mais baixas, com mínimas de até 17°C. Apesar do aumento de nebulosidade em alguns pontos, a umidade relativa do ar permanece baixa no interior, chegando a valores abaixo de 30% na região central do estado. No domingo (23), as chuvas tendem a se concentrar mais uma vez no Oeste e em toda a faixa costeira, ainda que de forma passageira. No interior, especialmente nas áreas centrais, o tempo se mantém firme, com sol e poucas nuvens. Em cidades como Paulo Afonso e Ibotirama, as temperaturas podem chegar a 36°C e 37°C, respectivamente, mantendo a sensação de calor intenso. Para consultar mais informações sobre a previsão do tempo, visite o site do Inema. Balneabilidade O Inema divulgou nesta sexta-feira (21) o Boletim de Balneabilidade, relatório que analisa a qualidade das águas das praias de Salvador e do litoral baiano, determinando se elas estão adequadas ou não para o banho. A avaliação é feita com base na medição dos níveis da bactéria Escherichia coli (E. coli), conforme os critérios do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) na Resolução nº 274/2000.Além dos parâmetros técnicos, o relatório ressalta que fatores como vazamentos de óleo, transbordamento de esgoto ou períodos chuvosos – que podem arrastar resíduos e detritos pelas galerias pluviais – podem comprometer a qualidade da água e, consequentemente, a segurança do banho de mar. Dessa forma, é importante que os frequentadores das praias fiquem atentos às recomendações do Inema, especialmente próximo a saídas de esgoto ou desembocaduras de rios e córregos. A seguir, confira a classificação das praias de Salvador conforme o Boletim: Praias próprias em Salvador • São Tomé de Paripe – Em frente à casa Vila Maria, ao lado da rampa de acesso à praia. • Boa Viagem – Ao lado do forte Monte Serrat, em frente ao muro lateral da Fundação Luís Eduardo Magalhães. • Roma – Rua Prof. Roberto Correia, junto à descida de acesso à praia, fundo do Hospital São Jorge. • Canta Galo – Atrás das antigas instalações da FIB, na Rua Agrário Menezes, junto à rede coletora de esgotos do Bahia Azul. • Marina Contorno – Na Av. Contorno, entre a Marina e o Restaurante do Amado. • Porto da Barra – Av. Sete de Setembro, em frente à Rua César Zama, junto à escada de acesso à praia. • Farol da Barra (SSA FB 100 e FB 200) – Próximo às escadas de acesso e à Av. Oceânica, respectivamente. • Ondina (SSA ON 100 e ON 200) – Próximo à escada de acesso à praia, em frente à Rua Ademar de Barros e ao Ed. Maria José, respectivamente. • Rio Vermelho (SSA RV 100) – Em frente à Rua Bartolomeu de Gusmão, próximo à escada de acesso. • Buracão – Em frente às escadarias de acesso à praia. • Amaralina (SSA AM 100 e AM 200) – Localizadas, respectivamente, no fundo da Escola Cupertino de Lacerda e em frente à rua do Balneário. • Pituba (SSA PI 100 e PI 200) – Em frente à escada de acesso à praia e próximo à rampa, respectivamente. • Armação – Em frente ao Hotel Alah Mar e à Rua João Mendes da Costa. • Corsário – Em frente ao posto Salva Vidas. • Piatã – Em frente ao posto Salva Vidas, próximo ao Clube Costa Verde. • Placaford – Em frente ao posto Salva Vidas. • Itapuã (SSA IT 100 e IT 200) – Próximo à escada de acesso e em frente à Sereia de Itapuã, respectivamente. • Farol de Itapuã – Em frente à Rua da Música (Rua K). • Stella Mares – Em frente ao Hotel Grande Stella Maris. • Flamengo (SSA FL 100 e FL 200) – Em frente às barracas Doce Vida e da Pipa, respectivamente.Praias impróprias em Salvador • Tubarão – Em frente ao conjunto habitacional abandonado, próximo à antiga fábrica de cimento. • Periperi – Na saída de acesso à praia, após travessia da via férrea. • Penha – Em frente à barraca do Valença. • Bogari – Em frente ao Colégio da PM (antigo Colégio João Florêncio Gomes). • Bonfim – Ao lado da quadra de esportes, em frente à rampa de acesso à praia. • Pedra Furada – Atrás do Hospital Sagrada Família, em frente à ladeira que dá acesso à praia. • Santa Maria – Em frente ao Mar Azul hotel, limítrofe ao Hospital Espanhol e à escada de acesso. • Rio Vermelho (SSA RV 200) – Próximo à escada de acesso, em frente à igreja Nossa Senhora de Santana. • Boca do Rio – Em frente ao posto Salva Vidas. • Patamares – Em frente ao posto Salva Vidas Patamares, próximo ao Coliseu do Forró e Caranguejo de Sergipe. Fonte: https://www.ba.gov.br/meioambiente/noticias/2025-03/16963/previsao-do-tempo-calor-intenso-e-chuvas-pontuais-marcam-o-final-de-semana