Lua de Sangue do último fim de semana rendeu cliques nas unidades de conservação do Inea

Primeiro e único eclipse lunar total do ano foi registrado por servidores em todo o território fluminense

Na madrugada desta segunda-feira (16/5), o Brasil pôde contemplar o primeiro e único eclipse lunar total de 2022, também conhecido como Lua de Sangue, com condições especiais de visibilidade. Para eternizar a noite especial, servidores das unidades de conservação administradas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) aproveitaram as localidades privilegiadas dos parques para registrar o fenômeno em várias regiões do Estado.

“São os esforços das unidades em preservar nossos patrimônios que nos possibilita contemplar essas belezas naturais. As condições extraordinárias do fenômeno no país somadas à vista privilegiada dos nossos parques resultaram em uma noite muito especial, com registros belíssimos”, afirmou o presidente do instituto, Philipe Campello.

Com início na noite de domingo (15/5), o evento durou cerca de três horas e chegou ao seu ápice em torno de 1h da manhã. No momento do eclipse total, o Sol, a Terra e a Lua se alinham e o astro lunar é completamente envolvido pela sombra projetada pela Terra, o que resulta em seu efeito avermelhado, popularmente conhecido como “Lua de Sangue”. Apesar de ser um fenômeno anual, o Brasil só contará com condições ideais de visibilidade novamente em 14 de março de 2025

O fotógrafo e membro da equipe do Parque Estadual da Serra da Tiririca (Peset), Rafael Mattos, foi o responsável por fotografar o ápice do eclipse no entorno do parque, em Niterói. O servidor conta que, por conta da pouca quantidade de luz refletida pela Lua no momento, utilizou alguns métodos específicos para o belo registro. “Acabei precisando usar configurações que permitissem uma entrada maior de luz, por exemplo. Além disso, usei um tripé e o timer para diminuir a trepidação da lente. De brinde, algumas estrelas acabaram sendo registradas também”, explicou Mattos, que fotografou no evento sua primeira Lua de Sangue.

Em Cachoeiras de Macacu, na Região Serrana, o Parque Estadual dos Três Picos (PETP), demonstrou que era possível registrar o momento até mesmo utilizando câmeras de celular. O PETP é o maior parque estadual do Rio de Janeiro e já teve uma imagem do seu céu reconhecida pela Agência Espacial Americana (Nasa) como a Imagem Astronômica do Dia (APOD).

Já no Parque do Desengano, sediado em Santa Maria Madalena, a equipe encontrou obstáculos para desfrutar da noite. O parque organizou uma estrutura com telescópios para a contemplação do fenômeno, mas foi impedido devido às más condições atmosféricas da região. Localizada no Norte Fluminense, a unidade de conservação foi nomeada pela International Dark Association como o primeiro Dark Sky Park da América Latina, que diz respeito à qualidade excepcional de observação noturna do território, além de atestar a proteção do ambiente noturno contra a poluição luminosa.

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Fonte: http://www.inea.rj.gov.br/lua-de-sangue-do-ultimo-fim-de-semana-rendeu-cliques-nas-unidades-de-conservacao-do-inea/


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