São áreas de proteção que abrigam florestas, ilhas, trilhas, grutas e outras formações cujo valor histórico, geológico e, por vezes, arqueológico, são inestimáveis.
Além das praias e do mar, turistas e moradores do Litoral podem aproveitar o Verão Paraná - Viva a Vida também para curtir os parques estaduais, repleto de atrações naturais e onde a biodiversidade é preservada ao máximo. São florestas, ilhas, trilhas, grutas e outras formações cujo valor histórico, geológico e, por vezes, arqueológico, são inestimáveis e não podem ser explorados comercialmente.
O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), é o responsável por proporcionar segurança, conforto e novas experiências ao cidadão nestes locais. Os parques são áreas protegidas no território paranaense que podem ser acessadas de maneira controlada.
O diretor de Políticas Ambientais da Sedest e diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto, ressalta o trabalho que o órgão ambiental desempenha na manutenção desses locais e reforça aos veranistas que procuram o Litoral paranaense uma visita aos parques.
Entre as atrações abertas à visitação estão o Parque Estadual do Palmito e Ilha do Mel (Paranaguá), Pico Paraná (Antonina), Parque Estadual Rio da Onça (Matinhos) e o Parque Estadual Pico do Marumbi (Morretes). Paranaguá abriga a Ilha das Cobras, que atualmente está em obras para ter uma escola de gastronomia e turismo para a comunidade local.
“O Paraná é muito rico em recursos naturais e o Governo do Estado, há anos, trabalha para mantê-los intactos, ao mesmo tempo em que permite visitação sem afetar negativamente o meio ambiente”, explica Andreguetto. “Ao cidadão que busca conhecer um outro lado do Paraná, em locais com a mínima interferência humana e onde a natureza foi preservada, recomendo que visite esses parques e se surpreenda. Cada minuto vale a pena”.
Os parques do Litoral, assim como todos do Estado, possuem capacidade máxima de visitação, de acordo com sua infraestrutura. A capacidade de cada unidade pode ser consultada na Portaria 313/2021.
O Parque Estadual do Palmito necessita de agendamento prévio para visitação. A agenda pode ser consultada no site do IAT, na página Unidades Estaduais de conservação abertas à visitação.
SEGURANÇA – Andreguetto reforça que a segurança e o lazer do turista são as maiores prioridades do órgão ambiental e que, tanto os planos de prevenção (antes de uma emergência) quanto os de manejo (ação dos servidores durante e após uma emergência) foram plenamente aplicados em todo o Estado.
“Graças ao planejamento, aos recursos humanos e à infraestrutura de cada unidade, as equipes nelas instituídas possibilitam que a história de cada lugar perdure por muito tempo e se valorize cada vez mais. Preservar o meio ambiente é uma grande responsabilidade de todos nós, mas nem por isso devemos deixar de desfrutá-lo”, finaliza Andreguetto.
ILHA DO MEL – Na Ilha do Mel, o Parque Estadual tem 337,84 hectares e a Estação Ecológica 2240,69 hectares, sendo cerca de 93% da ilha protegida por Unidades de Conservação. A fim de garantir a proteção da biodiversidade, com controle da capacidade máxima de visitação, o transporte à ilha deve ser feito através dos barcos de linha da Abaline, com compra de bilhetes, ou táxis náuticos autorizados.
Durante o verão, uma equipe do IAT permanece na entrada da ilha para garantir que, com a chegada dos turistas, todas as medidas sanitárias em combate à disseminação do coronavírus sejam cumpridas.
Ao chegar, as recompensas são evidentes: o patrimônio cultural da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, o Farol das Conchas, a Gruta das Encantadas ou as praias da ilha, muito procuradas pela sua beleza natural.
DICAS – É recomendado que, antes de se aventurar, o cidadão pesquise a duração, dificuldades e riscos do trajeto que pretende fazer, compartilhe sua localização com alguém de confiança, leve uma mochila com comida, água, lanterna e aparelho celular carregado. Também é necessário consultar as condições do tempo antes de ir e avaliar as condições físicas para fazer certas trilhas.