Além de unidades de conservação, o Estado mantém serviços de monitoramento, educação ambiental e unidades de produção de mudas para recuperação de nascentes e matas ciliares
O Governo do Tocantins, por intermédio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), destaca nesta segunda-feira, 17, Dia da Proteção das Florestas, a importância da preservação, o conjunto de ações ambientais desenvolvidas pelo Estado e as áreas de proteção mantidas.
O secretário da Semarh Marcello Lelis, disse que “primeiro a gente tem que entender que as florestas prestam um serviço ecossistêmico essencial à sobrevivência dos seres vivos deste planeta, incluindo aí os seres humanos, sem as florestas a gente não tem como estocar o carbono e 25% do gás carbônico no planeta estão armazenados nas florestas. Ao cortar as florestas, a gente emite esses gases para a atmosfera e acentuamos os impactos do efeito estufa que causa fenômenos extremos, como furacões, secas ou chuvas excessivas, enfim, uma série de eventos que destroem a vida humana e toda a biodiversidade, em questão de dias, então é preciso termos o compromisso de preservação das nossas florestas”.
A superintendente de Gestão e Políticas Públicas Ambientais da Semarh, Marli Santos, reiterou que “outro serviço ecossistêmico oferecido pelas florestas é o serviço de polinização, que sem ele a gente não tem nem a produção agrícola, além do serviço de biodiversidade, onde a gente tem toda uma gama de animais que fazem todo um trabalho para manter os seres vivos neste planeta. Portanto é fundamental a proteção das florestas, cada árvore conta e de uma forma significativa”.
De acordo com a Superintendência, a Secretaria de Meio Ambiente tem todo um trabalho de monitoramento da cobertura vegetal, da degradação da floresta que ocorre por corte seletivo e também por queimadas, faz o Cadastro Ambiental Rural, para acompanhar o manejo das florestas no Estado, com informações sobre a localização das propriedades, a existe da reserva legal e área de proteção permanente.
Segundo a superintendente Marli Santos, a Semarh investe na educação ambiental através do projeto Foco no Fogo, em que são realizadas visitas às propriedades rurais para orientar e recomendar que não seja usado o fogo no período crítico de estiagem, a gente tem o período do manejo integrado do fogo quando a umidade do ar ainda não atingiu níveis muito baixos e a presença de poucos ventos, entre os meses de março e abril. Nos meses de julho inicia-se o período de queda acentuada da umidade ar, então ficam suspensas a queima controlada e as autorizações entrando em ação as equipes de conscientização, compostas por mais de 30 instituições.
Além destes trabalhos, a Semarh também faz o trabalho de recuperação de nascentes, num processo de parceria com os Comitês de Bacias Hidrográficas, que contam com cinco viveiros dos Centros de Recuperação de Áreas Degradadas (Crad) instalados no Estado, para produção de mudas em Palmas, Gurupi, Araguatins e Natividade.
Com o programa de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) que vem sendo desenvolvido no Estado, o Tocantins incentiva a sensibilização sobre a importância da conservação das florestas, tanto para a sobrevivência humana como ecossistêmica, para a produção agrícola e a resiliência climática, além de levar informação a respeito da possibilidade de negociação de créditos no mercado mundial de carbono.
Tudo isso é um conjunto de ações que o Governo do Estado faz para preservar essas florestas que fazem todo o trabalho de serviço ecossistêmico para manter a vida na terra. De acordo com a diretora de Inteligência Ambiental, Clima e Floresta da Semarh, Cristiane Peres, o Estado possui 174 mil km2 de área preservada, sendo (50) unidades de conservação com UCs federal, estadual e municipal, (21) Área de Proteção Ambiental – APA, (11) Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN, (01) Reserva Extrativista, (13) Parques, (01) Estação Ecológica e (03) Monumentos Naturais.