Ação fiscalizatória resultou no recolhimento de 1,1 mil metros de redes e um animal silvestre abatido
Com o objetivo de coibir a pesca predatória em lagos e rios tocantinenses, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) realizou mais uma etapa da Operação Malha Fina. A ação fiscalizatória que resultou no recolhimento de 1,1 mil metros de redes e um animal silvestre abatido foi iniciada na quarta-feira, 10, e concluída nesta segunda-feira, 15, em trecho no lago da Usina Hidrelétrica Estreito que compreende os municípios de Barra do Ouro, Filadélfia e Babaçulândia, na região do Bico do Papagaio.
Antoniel Gouveia, Joel Ronald e Gervázio Pereira compuseram equipe extra de fiscalização ambiental. "Estrategicamente, a equipe realizou blitz no distrito de Bielândia, visando o combate ao transporte ilegal de pescado e percorreu as duas margens do lago no Rio Tocantins, bem como os seus afluentes e todo o entorno de pequenas lagoas e ilhas, de forma minuciosa", detalhou o fiscal Antoniel Gouveia.
Todo o material apreendido será transportado para a sede do órgão na Capital e armazenado para posterior destinação à Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Palmas (Ascampa) onde é realizada a triagem de materiais para reciclagem sob supervisão do Naturatins.
O pescado ainda vívido foi despescado e devolvido ao habitat natural. Já o animal silvestre abatido foi incinerado nas dependências do aterro de Barra do Ouro. "O consumo de carne de animais silvestres não é recomendado pelos órgãos de controle em saúde humana", alertou o gerente de Fiscalização, Cândido José dos Santos Neto.
Por se tratar de área fronteiriça entre Tocantins e Maranhão, a equipe intensificou o trabalho de educação ambiental aos ribeirinhos dos dois estados, com informações pertinentes à normatização da pesca face à legislação ambiental vigente.